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Os atendimentos serão realizados na manhã do dia 28 de janeiro, por ordem de chegada, na Policlínica da Univasf
Manchas brancas ou avermelhadas, perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e toque, sensação de formigamento ou dormência nas extremidades do corpo são alguns dos sinais e sintomas da hanseníase. Com o objetivo de detectar e combater a doença, assim como ampliar a conscientização junto à população, o Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf/Ebserh) está apoiando, por mais um ano, a campanha Janeiro Roxo.
Docentes vinculados ao Colegiado de Medicina, discentes e membros da Liga Acadêmica de Dermatologia (Laderme) da Univasf, bem como dermatologistas voluntários e profissionais do HU-Univasf estarão envolvidos na realização de um mutirão de atendimentos dermatológicos, no dia 28 de janeiro, das 8h às 12h, na Policlínica da Univasf (Campus Petrolina), colaborando com o propósito da campanha idealizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Os atendimentos acontecerão por ordem de chegada e serão voltados para pessoas que possuem sinais e sintomas associados à hanseníase, que também pode se manifestar por meio de áreas da pele aparentemente normais que têm alteração da sensibilidade e da secreção de suor, redução da força muscular, caroços no corpo, pele seca e olhos ressecados. Ao passarem pela examinação da equipe, os pacientes que forem diagnosticados com a doença receberão orientações para o tratamento adequado na Rede de Saúde.
Combate e Prevenção da Hanseníase
A iniciativa na Policlínica acontece na data anterior ao Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase, comemorado no último domingo do mês de janeiro. Juntamente com a campanha, a intenção é não negligenciar a doença. De acordo com a SBD, no Brasil, cerca de 30 mil novos casos da doença são detectados todos os anos.
A transmissão da hanseníase acontece pelo ar, sobretudo em situações de contato próximo. Apesar disso, a maioria da população consegue se defender naturalmente da bactéria, no entanto, cerca de 10% da população não tem esses mecanismos de proteção e, por isso, pode adoecer. Contudo, ao iniciar o tratamento, o paciente não transmite mais a doença.