O projeto de extensão “Vigilância em Saúde Povos e Comunidades Tradicionais de Pernambuco, Brasil: Diagnóstico participativo dos problemas de saúde, formação de recursos humanos e construção de redes intersetoriais para atendimento das necessidades de saúde das etnias indígenas Truká e Fulni-ô” foi um dos 20 projetos selecionados em edital nacional do Programa de Extensão para a Implementação da Política Nacional de Vigilância em Saúde do SUS e a Participação da comunidade (PNVS-Comunidade). O projeto é ligado ao colegiado de medicina da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf).
No edital, com abrangência nacional, concorreram 75 propostas de todo o país. O projeto da Univasf foi o único selecionado em Pernambuco.
O projeto será coordenado pelos professores do colegiado de medicina do campus Petrolina, Carlos Dornels e Anderson Amrstrong. As atividades do projeto ocorrerão no ano de 2023, envolvendo as etnias indígenas Truká, em Cabrobó, e Fulni-ô, em Águas Belas.
Para Dornels a aprovação do projeto demonstra a responsabilidade da Univasf com a extensão universitária. “A aprovação do projeto representa uma grande conquista para a UNIVASF, uma vez que mostra a nossa responsabilidade com a extensão universitária, para as comunidades indígenas que estão envolvidas, para os discentes que integram o projeto e para o fortalecimento da participação da comunidade no fortalecimento da Vigilância em Saúde”, destacou.
O Programa PNVS-Comunidade tem como objetivo geral apoiar a implementação da Política Nacional de Vigilância em Saúde – PNVS. O Programa constituirá também uma agenda nacional de debates e de seminários voltados aos desafios na implementação da PNVS e no apoio às ações locais e regionais de vigilância e promoção da saúde por meio dos projetos selecionados.
O Programa de Extensão é desenvolvido em parceria entre a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde, a Universidade de Brasília (UnB), por meio do Decanato de Extensão – DEX/UnB, o Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições Públicas de Educação Superior Brasileiras (Forproex) e a Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar).