O ex-vereador de Afrânio, Peron Cavalcanti, é uma reserva moral naquela cidade. Durante a sua vida pública, Peron sempre pautou as suas ações baseadas na ética e na luta pela redemocratização do país. O parlamentar desenvolveu suas atividades no legislativo, durante 22 anos, sendo eleito por 5 vezes consecutivas, além de ter sido secretário geral do município por 9 anos. Em 1964, a cidade conseguiu a sua emancipação política, tendo como prefeito, José Cavalcanti.
Traduzindo a luz de sua postura ética e empreendedora à serviço de Afrânio, ele conseguiu trazer importantes obras, entre elas: Sub-estação da CELPE, que antes da instalação tinha sérios problemas de tensão, em uma única vez queimando 300 aparelhos; a segunda etapa do conjunto habitacional da Cohab que contemplou 54 famílias; 1143 eletrificações rurais, uma luta difícil por que naquela época não existiam programas específicos como o Programa Luz Para Todos. Em 1990 conseguiu implantar a Comarca da cidade, uma luta que tinha começado em 1985 e que leva o nome de Jubilino Cavalcanti, primeiro serventuário da justiça em Afrânio; Aeroporto, uma parceria com as forças armadas e o ex-governador Jarbas Vasconcelos; o presídio, que antes da implantação, as famílas de Afrânio e das cidades circunvizinhas, que tinham seus parentes presos, tinham que se deslocar para Petrolina, aumentado a distância do detento que aguardava julgamento e sua família.
Para Peron, é literalmente preferível perder com a verdade, preservando o compromisso com a ética e a decência, observando os princípios emanados do Divino Mestre a aparentemente vencer com a fragilidade da insensatez e da hipocrisia.
O ex-vereador passou o seu legado para sua esposa, Marlene de Peron, vereadora por 2 mantados e que concorre, nesse pleito, por mais um mandato e para Rafael de Peron (PT) que é vice-prefeito na chapa de Carlinho (PSD).
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