“Foi ruim”. Essa é a classificação do prefeito de Petrolina, Julio Lóssio, ao encerramento precoce da sessão ordinária desta terça-feira (28). O plenário foi desfeito após a presidente da mesa diretora, Maria Elena, classificar como “eleitoreira” a visita surpresa do chefe do executivo municipal a Câmara Municipal. Lóssio chegou pela entrada principal da Casa Plínio Amorim, foi ovacionado pelo público presente que fazia questão de abraçá-lo.
“Se querem saber, eu estou aqui para esclarecer. Mostra que eles de fato não querem. Querem criar um factóide político, mas nós temos o site da transparência, eu tenho as mãos limpas. Eu trago inclusive um formulário do Ministério Público Federal, da Polícia Federal que está investigando o São João de 2008. O São João de 2009, 2010, 2011 e 2012 pode ser investigado pela CPI, mas eles tem que começar pelo São João de 2008 que está sendo investigado pelo Polícia Federal e eu trouxe os documentos e vou mandar para esta casa”, garantiu Lóssio.
Para o prefeito de Petrolina, os vereadores não teriam escolhido um bom momento para fazer a sua convocação. “Eu acho que a Câmara de Vereadores tem todo o direito de fazer as convocações, só que vejo esse não é o melhor momento. Eu vi uma série de estudantes da universidade, não tem cargo comissionado, que invadiram o face nessa cidade protestando contra o aumento de 100% que de fato é imoral. Todo mundo merece aumento, mas se o aumento do salário mínino foi de 10%, por que ter uma aumento de 100%? Então eu acho que nós temos que nos fortalecer, trabalhar e discutir as questões. Acho que esse mês não é o melhor momento, mas se me convidarem eu virei”.
Sobre a possibilidade da instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, Julio Lóssio garantiu não temer. “Se sentirem a necessidade, a vontade dessa casa de fazer uma CPI, eu vou pedir aos nossos vereadores, Pérsio, Raimunda e Dedé que assinem a CPI e vou trazer inclusive os documentos que nós tivemos acesso no Ministério Público Federal e da Polícia Federal que pede investigação do São João de 2008. Os nossos graças a Deus, até agora não há nada que prove a não ser os factóides e a tentativa de desmerecer uma festa que fez circular em Petrolina R$ 135 milhões”.
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