Polícia Civil de volta pra luta, anuncia a categoria em Pernambuco

Por Ricardo Banana
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De volta pra luta. Este é o grito do movimento dos Policiais Civis de Pernambuco, que voltam a fazer movimento pela valorização da categoria no Estado de Pernambuco. O pontapé inicial para a mobilização foi dado na tarde desta segunda-feira (31) no hall do teatro Guararapes, em Olinda.
Representantes sindicais devem mobilizar todo o território pernambucano porque acreditam que a Governadora, Raquel Lyra, está lançando um programa de segurança de gabinete, sem dialogar com ninguém. “Sem dialogar com policiais, sem dialogar com outros poderes, com universidades e pior: Sem dialogar com a sociedade civil organizada”.
É o que relata o líder do movimento Áureo Cisneiro, que representa também o discurso do diretor aposentado, Raimundo Lino e demais membros do movimento da Polícia Civil de Pernambuco. em entrevista exclusiva a reportagem do Blog do Banana, Cisneiros, líder do movimento “Sinpol de Volta pra luta”, conta que o movimento seguirá mobilizando em todo Estado e que dará continuidade a luta fazendo contrapontos a Governadora Raquel Lyra.
Ele divulga os termos da carta ‘Juntos pela Valorização dos Policiais Civis’
Veja na íntegra:
“Pernambuco não pode continuar ostentando índices alarmantes de violência. E uma das principais ações que o governo Raquel Lyra tem que fazer é realizar uma reparação salarial histórica. Nosso estado não pode continuar pagando o pior salário do Brasil para Policiais Civis. E diante de tanta violência, não dá mais para Secretaria de Defesa Social (SDS) manter delegacias improvisadas e ter o mesmo efetivo de 30 anos atrás. É urgente que o governo apresente um cronograma de abertura de concursos públicos.
É de conhecimento de todos que um dos principais instrumentos de segurança pública para diminuir a violência é uma polícia investigativa valorizada e com boas condições de trabalho.
Nós, do Movimento SINPOL de Volta pra Luta, pedimos que a governadora se sensibilize e escute a categoria. Ninguém aguenta mais a falta de estrutura, a desvalorização dos policiais e a violência desenfreada em Pernambuco.”

Da Redação

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