O Tribunal de Contas do Estado divulgou nesta quarta-feira (08), os resultados da ‘Operação Ordenada Educação Infantil 2023’ que avaliou a estrutura e a oferta de vagas em creches e pré-escolas públicas de Pernambuco.
O trabalho teve início no dia 09 de outubro, e fez parte das ações do TCE voltadas para a garantia dos direitos da primeira infância, uma das prioridades da gestão do presidente Ranilson Ramos.
Durante a fiscalização, 92 auditores do TCE visitaram 2.500 unidades de ensino infantil em todos os 184 municípios pernambucanos, sendo aproximadamente 60% do total de creches e de escolas com educação infantil existentes no Estado.
As equipes verificaram o percentual de cumprimento das metas de cobertura de vagas em cada município, a necessidade de construção de novas unidades de creche e pré-escola, a quantidade de profissionais e a proporção entre professores e alunos, para identificar casos de superlotação, além das condições de higiene e de saneamento (água, esgoto e destinação do lixo), entre outros quesitos.
Ao final do levantamento, os municípios foram classificados por meio de indicadores retratando a situação local como ‘desejável’, ‘boa’, ‘razoável’, ‘grave’ ou ‘crítica’.
“As equipes encontraram situações das mais diversas, desde creches e pré-escolas muito bem estruturadas, mesmo em cidades que apresentavam déficit de vagas, como encontraram situações caóticas como unidades sem água ou merenda armazenada. Considerando que foram visitadas escolas da educação infantil em todo o estado, vale considerar que de modo geral as piores condições de estruturas foram encontradas em escolas e creches localizadas nas zonas rurais”, afirmou Nazli Nejaim, uma das coordenadoras da operação.
O Tribunal de Contas do Estado divulgou nesta quarta-feira (08), os resultados da ‘Operação Ordenada Educação Infantil 2023’ que avaliou a estrutura e a oferta de vagas em creches e pré-escolas públicas de Pernambuco.
O trabalho teve início no dia 09 de outubro, e fez parte das ações do TCE voltadas para a garantia dos direitos da primeira infância, uma das prioridades da gestão do presidente Ranilson Ramos.
Durante a fiscalização, 92 auditores do TCE visitaram 2.500 unidades de ensino infantil em todos os 184 municípios pernambucanos, sendo aproximadamente 60% do total de creches e de escolas com educação infantil existentes no Estado.
As equipes verificaram o percentual de cumprimento das metas de cobertura de vagas em cada município, a necessidade de construção de novas unidades de creche e pré-escola, a quantidade de profissionais e a proporção entre professores e alunos, para identificar casos de superlotação, além das condições de higiene e de saneamento (água, esgoto e destinação do lixo), entre outros quesitos.
Ao final do levantamento, os municípios foram classificados por meio de indicadores retratando a situação local como ‘desejável’, ‘boa’, ‘razoável’, ‘grave’ ou ‘crítica’.
“As equipes encontraram situações das mais diversas, desde creches e pré-escolas muito bem estruturadas, mesmo em cidades que apresentavam déficit de vagas, como encontraram situações caóticas como unidades sem água ou merenda armazenada. Considerando que foram visitadas escolas da educação infantil em todo o estado, vale considerar que de modo geral as piores condições de estruturas foram encontradas em escolas e creches localizadas nas zonas rurais”, afirmou Nazli Nejaim, uma das coordenadoras da operação.
ll RESULTADOS ll
Inicialmente, o levantamento analisou a taxa de cobertura da educação infantil de acordo com as metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação (PNE). Foram confrontados os dados do Censo 2022 e do Censo Escolar 2022 para identificar se são ofertadas vagas suficientes para atender 100% das crianças de pré-escola (4-5 anos) e no mínimo 50% das crianças de creche (0-3 anos).
Em relação às creches, a cobertura no Estado é de 20%, estando a grande maioria dos municípios em nível considerado crítico.
No que diz respeito ao número de cobertura do atendimento em pré-escola, a taxa é de 88%, ficando a maior parte dos municípios com indicadores entre “desejável” e “bom”.
Sobre a estrutura das escolas e creches com Educação Infantil nos municípios pernambucanos, a nota geral do Estado foi de 59,1, em um intervalo de 1 a 100, considerando os critérios avaliados pela fiscalização, entre eles infraestrutura, segurança, alimentação, práticas pedagógicas, diversidade funcional e capacitação das equipes.
Dentro do que foi analisado, a melhor nota foi relativa aos aspectos de diversidade funcional, ficando em 82,9, já a pior foi a segurança que ficou em 28,8.
Confira abaixo a tabela completa com os índices.
Infraestrutura
66% |
Segurança
28% |
Práticas Pedagógicas e Bem-estar
32% |
Equipe
62% |
Alimentação
67% |
Diversidade funcional
82% |
“Dentre os resultados apresentados, vale destacar um que está dentro do âmbito pedagógico e de bem-estar da criança. Durante as visitas foi verificado que, apesar de ser de conhecimento comum que o brincar nessa fase da vida é importante para o desenvolvimento psicomotor e social da criança, apenas 23% dos parquinhos visitados estavam em condições de uso”, disse Nazli.
O TCE divulgou também um ranking com os 10 melhores municípios em relação à infraestrutura avaliada, enquadrados no índice RAZOÁVEL.
Em termos de cobertura de creche e pré-escola o ranking dos municípios ficou assim:
Município com Piores Coberturas de Creche | Município com Melhores Coberturas de Creche | |||
São José do Belmonte | 2,68% | Itacuruba | 70,25% | |
Angelim | 4,5% | Carnaíba | 45,58% | |
Moreno | 4,78% | Jupi | 44,68% | |
São Caitano | 5,28% | Carnaubeira da Penha | 41,83% | |
Caetés | 5,32% | Xexéu | 40,72% | |
São Lourenço da Mata | 5,36% | Cumaru | 39,79% | |
Águas Belas | 5,63% | Casinhas | 38,75% | |
Abreu e Lima | 7,13% | Jatobá | 38,75% | |
São Bento do Una | 7,43% | Orobó | 38,06% | |
Petrolândia | 7,84% | Vertente do Lério | 37,71 |
Município com piores coberturas de Pré-escola | Município com melhores coberturas de Pré-escola | |||
Ferreiros | 56,2% | Calumbi | 138,3% | |
Manari | 57,5% | Camutanga | 137,3% | |
São Benedito do Sul | 59,6% | Brejão | 135,1% | |
Correntes | 62,8% | Granito | 131,5% | |
Paulista | 66% | Quixaba | 129,9% | |
Itaíba | 69,4% | Itacuruba | 123,8% | |
Jaboatão dos Guararapes | 69,4% | Iati | 122,1% | |
Maraial | 69,5% | Ingazeira | 118,9% | |
Inajá | 70% | Sairé | 116% | |
Água Preta | 70,8% | Riacho das Almas | 114,7% |
Em relação à fiscalização sobre infraestrutura e conteúdo pedagógico o ranking foi o seguinte:
Dez menores notas |
Dez maiores notas |
|||
Manari |
36,8 |
Caetés |
78,8 |
|
Pombos |
36,8 |
Cupira |
78,3 |
|
Correntes |
42,5 |
Sanharó |
77,6 |
|
Angelim |
43,1 |
Recife |
77,6 |
|
Buenos Aires |
43,4 |
Petrolina |
76,1 |
|
Ribeirão |
44,5 |
Gravatá |
75,5 |
|
Nazaré da Mata |
45,3 |
Arcoverde |
73,6 |
|
Pesqueira |
45,3 |
Caruaru |
73,4 |
|
Cortês |
45,6 |
Chã Grande |
73,3 |
|
Itapetim |
45,9 |
São Joaquim do Monte |
72,2 |
Com informações da Ascom TCE-PE