Apresentações de trabalhos e mesas redondas marcam segundo do Scientex

Por Ricardo Banana
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O segundo dia da programação da 16ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Scientex) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) foi marcado pelas apresentações de diversos trabalhos desenvolvidos por estudantes e docentes da Instituição. Durante todo o dia de ontem (23), foram realizadas mostras e jornadas científicas, como as mostras de Iniciação à Docência (Pibid), do Programa de Residência Pedagógica (RP), de Extensão e das Jornadas de Iniciação Científica (JIC) e de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico (Joint). Também aconteceram minicursos e mesas redondas com temáticas variadas.

No decorrer da edição deste ano, que contou com cerca de 1.501 inscritos, serão apresentados 640 trabalhos no total, sendo 105 de extensão; 314 de iniciação científica (JIC) e de iniciação em desenvolvimento tecnológico; e 221 de ensino, incluindo Pibid, RP, monitorias, tutorias de nivelamento, Programa Institucional de Bolsas de Incentivo Acadêmico (BIA) e Programa de Educação Tutorial (PET).

Na manhã de ontem, foi realizada a mesa redonda “Atendimento Humanizado à População LGBTQPIAN+: inclusão, respeito e democracia”. Dentre os minicursos realizados estão: “Análises Textuais no Iramiteq: teoria e prática”; Inteligência Virtual na Agropecuária”; “Nanotecnologia e Microscopia Eletrônica”; e “Empreendedorismo e Inovação – da ciência ao negócio”.

O estudante do 4º período de Licenciatura em Química, do Campus Serra da Capivara, Adriano da Silva Santos (foto ao lado) apresentou, na Mostra do Pibid, seu trabalho sobre experimentos em eletroquímica. “O trabalho envolveu oito graduandos e teve o objetivo de elaborar experimentos de baixo custo para o ensino de química, envolvendo eletroquímica. A experimentação torna o ensino mais proveitoso, trazendo um estímulo para os estudantes”, contou o discente, que considera importante a integração entre os campi proporcionada pela Scientex. “O evento aproxima os estudantes de todos os campi. Esta é a primeira vez que venho ao Campus Sede e a experiência tem sido proveitosa”, disse.

Outra estudante que apresentou trabalho na manhã da quinta-feira (23) foi Brisa Brito Leite. A discente, que cursa o 10º período do curso de Farmácia, no Campus Sede, apresentou o trabalho de iniciação científica intitulado “Prototipação do Aplicativo Web Farmalibras: ferramenta digital para viabilizar acessibilidade em atendimento farmacêutico à pessoa surda”. “A prototipação do aplicativo Web de Farma e Libras é uma ferramenta que visa viabilizar a acessibilidade em atendimento farmacêutico com a pessoa surda. O trabalho teve o intuito de capacitar estudantes das área de farmácia, engenharia da computação e letras-libras, para desenvolver o protótipo do aplicativo Web, uma ferramenta que visa facilitar a comunicação entre os ouvintes e os usuários de Libras”, contou Brisa.

Orientador de dois trabalhos de iniciação científica e três de monitoria, o professor do Colegiado de Medicina Veterinária do Campus Ciências Agrárias (CCA) Alexandre Redson ressaltou a importância da Scientex, enquanto momento de integração entre diversos estudiosos de áreas distintas. “É um evento que consegue agregar muitos pesquisadores, sejam locais ou de fora. Pesquisadores de nível internacional vêm participar do nosso evento. Então, a Scientex está sendo uma experiência enriquecedora para pesquisadores, estudantes e o público em geral”, enfatizou Redson.

A experiência vivenciada no projeto de Pibid na Unidade Escolar Professor José Leandro Deusdará, em São Raimundo Nonato (PI), foi apresentada pelo estudante Richard Lima da Silva, do 4º período de Ciências da Natureza, do Campus Serra da Capivara. Desde fevereiro, ele desenvolve ações que contribuem com o ensino de assuntos relacionados a saúde, economia e meio ambiente, entre outros temas associados aos conteúdos teóricos estudados em sala de aula para turmas do 8º ano do ensino fundamental. “Participar do Pibid me deu a oportunidade de conhecer o ambiente de sala aula e como trabalhar com os alunos”, disse ele, que fez nesta Scientex sua primeira apresentação de trabalho na modalidade oral. Para o estudante, estar no evento foi um ponto importante de sua trajetória na graduação. “Foi inesquecível, por ser a primeira apresentação em um evento grande”, afirmou Silva.

Também foi marcante para a estudante Ervelin Silva, do 3º período de Zootecnia, participar da roda de conversa “Pantera Negra, o ensino de história africana e afro-brasileira e o papel da Universidade”, com o professor do Colegiado de Ciências Sociais Nilton de Almeida, que aconteceu no auditório do Siass, durante a tarde. “Aprendi bastante com a roda de conversa. O tema é muito interessante e valeu muito a pena”, disse. Mas para ela, esta edição da Scientex poderia ter oferecido mais minicursos na área das Ciências Agrárias. “Queria ter feito um minicurso, mas foram poucos e com poucas vagas”, comentou a estudante, que é membro da Liga Acadêmica de Anatomia Animal e bolsista do Pibic.

“O maior valor da Scientex é reunir as pessoas e os saberes que formam a Univasf num único evento. Dessa forma, nos traz a oportunidade de compartilhar e conhecer os trabalhos que estão em andamento nas áreas de ensino, pesquisa, extensão e inovação, possibilitando a troca de saberes e o estabelecimento de colaborações e parcerias entre os pesquisadores”, destacou a pró-reitora de Extensão, Michelle Araújo. Para ela, o evento também fortalece as ações de extensão universitária e sua inserção nos currículos dos cursos.

As atividades da 16ª Scientex serão encerradas na tarde de hoje (24). O evento é organizado pelas Pró-Reitorias de Ensino (Proen), Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (PRPPGI) e Extensão (Proex), com apoio da Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (Proae) e do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI). A Scientex também conta com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb).

Com informações da Ascom UNIVASF

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