Parapan: Brasil quebra recorde de medalhas, e bocha vai a Paris 2024

Por Ricardo Banana
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Hoje, encerram-se os Jogos Parapan-Americanos de Santiago, no Chile. A campanha brasileira já é a melhor do país na história do evento. Entre a manhã e a tarde desse sábado (25), o Brasil chegou a 317 medalhas, superando a melhor marca anterior (308), atingida há quatro anos, em Lima, no Peru.

A medalha de número 309, a do recorde, veio no parabadminton. Na classe SU5 (atletas com deficiência de membros superiores), Yuki Roberto Rodrigues foi ouro na disputa masculina ao vencer o cubano Manuel Pargas por 2 sets a 0 (21/11 e 21/17).

A modalidade, aliás, rendeu 11 medalhas ao Brasil neste sábado, sendo seis de ouro. Destaque à classe SL3 (atletas com deficiência de membros inferiores), que teve pódio triplo brasileiro entre as mulheres, com Abinaécia Silva no topo, Kauana Beckenkamp (a mais jovem integrante da delegação brasileira em Santiago, com 14 anos) em segundo lugar e Adriane Ávila em terceiro.

Entre as conquistas do dia, uma garantiu vaga paralímpica. Na bocha, o Brasil foi ouro na disputa por equipes que junta as classes BC1 e BC2 (atletas com grau severo de comprometimento físico-motor e que utilizam mãos ou pés para jogar). O trio formado por Maciel Santos, Andreza Vitória e Iuri Saraiva bateu o Canadá por 8 a 2. O resultado classificou o time à Paralimpíada de Paris, na França, em 2024.

Outro esporte em que o Brasil se destacou foi o atletismo, com 14 medalhas na tarde deste sábado. Em duas provas, houve dobradinha brasileira. Nos 100 metros da classe T47 (atletas com deficiência nos membros superiores) para homens, o multicampeão Petrúcio Ferreira garantiu o primeiro lugar, com Washington Júnior levando a prata. No arremesso do peso feminino da classe F12 (baixa visão), Izabela Silva foi a vencedora, com Jenifer da Silva na segunda posição.

Com informações da Agência Brasil

 

 

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