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Os perímetros irrigados tem assinatura do ministro do interior, MARIO DAVI ANDREAZZA

Nascido em Caxias do Sul em 1918, Mário Andreazza, coronel do Exército, logo cedo, na carreira militar, ganhou espaços estratégicos, justamente por sua liderança e fino trato com os colegas de fardos menores ou maiores na hierarquia oficial. Seu preparo e pragmatismo, lhe rendeu confiança necessária para que se tornasse no regime militar(1964-1985) um quadro técnico com conhecimento e estatura suficientes, para tocar obras de integração nacional, na Amazônia, Sudeste e Nordeste. Foi ministro dos Transportes nos governos, Costa e Silva e Garrastazu Médici. Tocou grandes obras estruturadoras.

Em 1977, trabalhou na campanha interna que tornou João Baptista Figueiredo presidente da República em 1979. Voltou a ser ministro de governo, ocupando a pasta do INTERIOR. Mário Andreazza incluía em seu ministério o gerenciamento da SUDENE e CODEVASF.

No começo dos anos 1980, alinhavou, fortaleceu, com lideranças sertanejas no congresso, a infraestrutura da CODEVASF, mantendo-se interlocutor permanente do então senador e presidente do congresso nacional, Nilo Coelho. Seria derrotado na disputa interna do PDS por Paulo Maluf, na indicação para ser candidato a presidente da República. Esse fato fez surgir a Frente Liberal liderada por Marco Maciel, José Sarney, Antônio Carlos Magalhaes em 1984.

O que tornou possível a aliança com o MDB de Tancredo Neves. A aliança elegeu Tancredo que morto tornou Sarney presidente. Com apoio velado desse Mário Andreazza que durante sua passagem no MINISTÉRIO DO INTERIOR, abriu os cofres da República para tocar o maior empreendimento público em Petrolina, a irrigação que agora é principal suporte da rentabilidade e autonomia dessa terra.

Mário Andreazza esteve em Petrolina para celebrar contratos e conduzir a construção de “canais principais” que abririam a irrigação transformadora de um ambiente marcado pela seca impiedosa. Suas conversas com Nilo Coelho senador, frutificaram parte desse sucesso que revela a força produtora dos sertões. Mário Andreazza morreu em 1988 sepultado no Rio de Janeiro.

Marcelo Damasceno
Rádio Grande Rio FM
PETROLINA PE

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