Wellington Dias: “O Brasil foi a região do mundo que mais reduziu a fome”

Durante conversa com radialistas de todo o país no "Bom Dia, Ministro" desta quarta-feira (7), o titular do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome detalhou as políticas públicas voltadas para combater a fome no país

Por Ricardo Banana
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O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, destacou, durante o programa “Bom Dia, Ministro” desta quarta-feira, 7 de agosto, o sucesso das políticas públicas de cunho social implementadas no país para combater a fome e diminuir a desigualdade.

Um dos temas centrais na conversa com radialistas de todo o país foi a edição 2024 do Relatório das Nações Unidas sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial (SOFI 2024), divulgada no mesmo dia da Reunião Ministerial da Força-Tarefa do G20 para a criação da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.

Em números absolutos, 14,7 milhões deixaram de passar fome no país. A insegurança alimentar severa, que afligia 17,2 milhões de brasileiros em 2022, caiu para 2,5 milhões. Percentualmente, a queda foi de 8% para 1,2% da população.

“Pelo crescimento econômico e pelo social, nós vamos trabalhar e reduzir ao máximo a extrema pobreza e a pobreza. E vamos abrir oportunidade para muita gente crescer, chegar na classe média, ter as condições de dignidade”, pontuou o ministro.

De acordo com Wellington Dias, a redução significativa da fome severa, reconhecida pela FAO, demonstra o impacto positivo das ações e o esforço do governo brasileiro na vida de milhões de pessoas. “O Brasil foi a região do mundo que mais reduziu a fome e, principalmente, a fome severa. O presidente Lula quer que a gente alcance todas as pessoas para que tenham, como ele sempre diz, o direito de tomar café, almoçar e jantar todo dia. Então isso é um patamar que volta ao patamar histórico. O Brasil tem ainda grandes desafios, mas estamos no rumo certo”, destacou.

PLANO BRASIL SEM FOME — Uma das iniciativas citadas pelo ministro é o Plano Brasil Sem Fome, organizado em três eixos: acesso à renda, redução da pobreza e promoção da cidadania; alimentação adequada e saudável, da produção ao consumo; mobilização para o combate à fome. São 80 ações e programas, com mais de 100 metas propostas pelos 24 ministérios que compõem a Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan).

“Ao lançar o Plano, a gente trabalha para, ainda neste mandato, tirar o Brasil do mapa da fome. Neste ano, de 2023 a 2024, vamos ter uma nova redução. Estamos atentos a essas situações no Rio Grande do Sul, no Amazonas, para não deixar crescer fome e extrema pobreza em nenhuma outra região. Nesse caminho, até 2026 nós vamos tirar de novo o país do mapa da fome”, frisou Dias.

AGRICULTURA FAMILIAR — O ministro Wellington Dias explicou ainda o apoio à agricultura familiar e o papel crucial dos pequenos produtores na alimentação do país, garantindo dignidade aos mais vulneráveis. “O Brasil, quanto mais puder exportar, melhor. Mas nós planejamos também o que fica em cada lugar de alimento para o povo brasileiro. A maior parte dos alimentos que a gente consome vem da agricultura familiar. Aquela verdura, a fruta, o leite, a galinha, o ovo, enfim, são os pequenos produtores que produzem. Tudo isso nós estamos promovendo a dignidade. É daí que vem o crescimento destas pessoas”, finalizou.

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