A cidade de Petrolina registrou temperaturas mínimas acima da média nos 30 dias de setembro deste ano, de acordo com dados do AccuWheather, quadro que se repetiu em 13 dos 14 primeiros dias de outubro. A conclusão é baseada nas médias históricas registradas nos últimos 30 anos em comparação à temperatura real registrada dia a dia este ano. Aliás, em outubro a temperatura máxima média também foi ultrapassada em sete dos 14 primeiros dias.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a temperatura máxima histórica em Petrolina, por exemplo, chega a 34°C, mas este mês ela já chegou a 38°C nos dias 9 e 10. Todos esses dados confirmam a sensação de que o calor está mais forte na cidade e a previsão é de que ele deve seguir assim até o final do mês. Historicamente, a temperatura mais alta registrada em Petrolina foi 44,1°C, em janeiro de 1963.
Calor afeta metabolismo
Todo esse calor afeta diretamente a produção na fruticultura do Vale de São Francisco. Afinal, o calor interfere diretamente no metabolismo das plantas e pode, inclusive, afetar a produtividade (tanto em quantidade quanto em qualidade das frutas). O problema exige o uso de tecnologia que protege a planta dos efeitos das altas temperaturas e reduza o nível de estresse, que pode gerar uma série de prejuízos na plantação.
O produto apontado pela equipe da Seiva do Vale como mais eficiente para este fim são os biofilmes produzidos pela empresa portuguesa Tecniferti, com cinco possibilidades do Humigel, que aliam proteção contra o calor e radiação ultravioleta com nutrição.
Produto tem ação dupla
A possibilidade de usar um mesmo produto para reduzir os danos da temperatura e oferecer nutrição reduz um novo fator de estresse. Assim, cada fase da produção tem um biofilme adequado para proteger do calor e nutrir adequadamente.
Outra economia promovida pelo uso de Humigel é que, além de garantir alta produtividade no ciclo atual, ele evita a perda de reservas da planta para o ciclo seguinte. Este fator é particularmente importante em culturas com tempo reduzido de repouso, ou seja, de intervalo entre a colheita e o início do ciclo seguinte.
Nestas culturas em que as plantas praticamente não param de trabalhar ao longo do ano, é necessário ajudar a reduzir ao mínimo possível o desperdício de energia. Além de produzir bons frutos, de acordo com as exigências do mercado, a planta precisa ficar bem para chegar com o mesmo padrão de produção no ciclo seguinte, em máxima produtividade.