Reunião com agricultores e representantes das entidades envolvidas no Projeto “Reflorestando Unidades de Conservação Para Promover a Sociobiodiversidade da Caatinga” marca o início de uma ação que pretende mudar o cenário da biodiversidade na região com o plantio de 500 mil mudas nativas do semiárido brasileiro.
A presidente do Sintraf, Isália Damacena, acompanhada do advogado do sindicato, Samuel Horácio, se reuniu, no último domingo (15), com agricultores, no Distrito de Cristália com as participações de representantes da Secretaria Municipal de Agricultura, Cecília Rodrigues, da Univasf, o assessor especial de gestão, Bruno Cezar Silva, o Doutorando em Agroecologia e Desenvolvimento Territorial, Cairã Lua Reis, a Engenheira Florestal, Jordania de Cassia Costa e o Mestrando em Extensão Rural, Macio Fabricio Leite. O encontro ocorreu para debater sobre a importância e os requisitos para a participação no Projeto “Reflorestando Unidades de Conservação Para Promover a Sociobiodiversidade da Caatinga”.
Os agricultores precisam estar atentos aos requisitos para a participação no projeto, entre eles, está a condição de morar na zona de amortecimento das duas Unidades de Conservação, o Parque Estadual Serra do Areal e o Refúgio de Vida Silvestre (RVS) Riacho do Pontal, ambas são áreas do município de Petrolina- PE. A zona de amortecimento é delimitada pela distância de 3 km, a partir dos limites das duas Unidades de Conversação.
Assim como, têm outras condições para a participação no projeto. O primeiro é aceitar se integrar a ação de reflorestamento, além de o agricultor ter a propriedade da área degradada e os documentos comprobatórios de titularidade da terra. A participação possibilitará uma remuneração para o processo de plantio e cuidado das mudas e em caso de contratações para mão de obra na construção de cercas, no entorno das áreas de plantio. A instalação da cerca é para a garantia do desenvolvimento das mudas, evitando a interferência de animais de criação na área.
De acordo com o assessor especial de gestão da Univasf, Bruno Cezar da Silva, “há necessidade de definir qual vai ser a remuneração para os participantes do projeto, no processo de plantio, cuidado com as mudas e construção de cercas e definição de um mapa georreferenciado para delimitar com exatidão a zona de amortecimento das UC’s”.
Uma nova reunião com agricultores acontecerá dia 21, às 9h, no Distrito de Cristália.
Por Mônia Ramos – Jornalista