Os chefes da quadrilha especializada em explorar máquinas caça-níqueis em cinco Estados foram presos na manhã desta quarta-feira (29), durante a operação Monte Carlo, desencadeada pela PF (Polícia Federal) e MPF (Ministério Público Federal), com auxílio da Receita Federal.
Segundo o MPF, já foram cumpridas oito prisões preventivas, 27 prisões temporárias, dez ordens de prisão para interrogatório e buscas e apreensões em diversas localidades. Entre os presos, que já estão na sede da PF, em Brasília, está o suspeito de ser líder da quadrilha, Carlinhos Cachoeira, que determinava o fechamento e abertura de casas de jogos no território de seu domínio.
O grupo, segundo a PF, operava há mais de 17 anos com a conivência de algumas autoridades de segurança pública, em pontos em Goiânia e Valparaíso de Goiás, e contavam com a ajuda de agentes de segurança pública, que atuavam mediante o pagamento de propina. Eles davam suporte ao funcionamento das casas do grupo, seja não realizando ações interventivas, seja comunicando os criminosos sobre trabalhos dos órgãos de persecução no enfrentamento à organização, especialmente para que as casas e máquinas caça-níqueis fossem transferidas de local.
Durante a investigação, que durou cerca de 15 meses, foram identificados como integrantes do grupo criminosos infiltrados na área de segurança pública: dois delegados da Polícia Federal de Goiânia, seis delegados da Polícia Civil de Goiás, três tenentes-coronéis, um capitão, uma major, dois sargentos, quatro cabos e 18 soldados da Polícia Militar de Goiás, um auxiliar administrativo da Polícia Federal em Brasília, um policial rodoviário federal, um agente da Polícia Civil de Goiás e um agente da Polícia Civil de Brasília, um sargento da Polícia Militar de Brasília, um servidor da Polícia Civil de Goiás e um servidor da Justiça Estadual de Valparaíso de Goiás.
Fonte: r7.com
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