Política

Governo busca uma saída para não cobrar IOF retroativo, de quando decreto estava suspenso

Ministro Alexandre de Moraes, do STF, retomou, em parte, decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que elevou a cobrança do IOF.

O governo federal estuda uma solução jurídica para não cobrar retroativamente o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) mais alto de quem fez operações durante o período em que o decreto estava suspenso, segundo fontes do Ministério da Fazenda.

Na quarta-feira (16), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter quase a totalidade do decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que aumentou o IOF.

Segundo integrantes do Ministério da Fazenda, a ideia é não cobrar de pessoas físicas e empresas que fizeram operações sujeitas a IOF nesse período. Isso, na avaliação desses técnicos, geraria insegurança jurídica.

Para isso, o governo precisa editar uma norma para deixar claro que não haverá cobrança retroativa do IOF mais alto durante o período em que o decreto não teve validade.

A decisão de Moraes

O ministro Alexandre de Moraes decidiu que o decreto volta a valer e com efeito desde a edição, em 11 de junho deste ano.

Isso gerou um imbróglio pois operações de crédito e de câmbio foram realizadas no período em que o decreto não estava valendo.

O ato foi derrubado pelo Congresso Nacional em 26 de junho. A elevação das alíquotas do IOF ficou suspensa entre 26 de junho e 16 de julho, data da decisão de Moraes.

Fonte: G1

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