Aviação

Segurança e dedicação: o trabalho das profissões pouco conhecidas da aviação

Os bombeiros de aeródromo, por exemplo, mantêm uma rigorosa rotina para garantir protocolos de segurança ao aeroporto, mas poucos passageiros têm noção de sua importância

Quando pensamos em aeroporto, é comum lembrar imediatamente de pilotos e comissários de bordo. Mas, por trás de cada pouso e decolagem, existe uma rede de profissionais que desempenham funções pouco conhecidas, mas fundamentais para garantir que tudo aconteça em segurança. Eles atuam longe dos olhos da maioria dos passageiros, mas fazem o aeroporto funcionar com segurança e eficiência operacional.

Um desses exemplos é o trabalho dos bombeiros de aeródromo, profissionais que mantêm um rigoroso estado de prontidão para agir em situações de emergência, desde ocorrências clínicas até acidentes aeronáuticos. No Aeroporto de Petrolina, a história da bombeira Juliane Silva mostra a força e a importância dessa função.

Juliane conheceu a profissão por meio de uma amiga e logo se apaixonou pela rotina desafiadora. Vinda da área da enfermagem e com experiência como bombeira civil, ela encarou o novo caminho como uma oportunidade única. “No início tive receio, até por ouvir comentários de que eu não tinha porte físico para esse trabalho. Mas a cada dia fui me superando e aprendendo que a mulher pode chegar aonde quiser, basta acreditar, estudar e se dedicar”, afirma.

A rotina começa cedo, com o checklist detalhado dos carros de combate a incêndio, equipamentos e treinamentos que preparam a equipe para qualquer ocorrência. Em Petrolina, a atenção é redobrada com a operação de aeronaves como o Boeing 737-800, que pode transportar quase 200 pessoas em cada voo. “Estamos sempre de prontidão. A aviação é segura, mas nossa missão é estarmos preparados para agir em segundos, caso seja necessário salvar vidas”, explica Juliane.

Para o gerente do Aeroporto de Petrolina, Jamerson Vasconcelos, dar visibilidade a histórias como a de Juliane reforça a relevância de todos os profissionais que fazem parte da operação. “O aeroporto é uma engrenagem complexa, que só funciona porque há dedicação de pessoas em cada detalhe. O trabalho da Juliane e de tantos outros profissionais mostra que cada função é essencial para que os passageiros viajem com segurança e tranquilidade”, destaca.

Assim como Juliane, dezenas de trabalhadores em Petrolina desempenham papéis discretos, mas vitais. Eles são a prova de que, no universo da aviação, não existem funções pequenas, apenas grandes responsabilidades que se somam para garantir que o aeroporto continue sendo uma ponte de conexões e oportunidades.

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