A população de Izacolândia que parou a BR-428 na última sexta-feira, dia 5 de julho, interditando a rodovia por mais de 8h e causando sérios transtornos para quem precisou passar pela rodovia naquele dia por causa de um enorme congestionamento que se gerou com o fechamento da estrada, lamenta que toda a manifestação do povo local por melhorias não tenha sensibilizado as autoridades petrolinenses e antecipam o próximo alvo: a Prefeitura de Petrolina.
O protesto da ultima sexta exigiu entre outras ações mais urgentes para Izacolândia, melhorias na saúde, educação, infraestrutura, projeto para transformar a localidade em distrito e assim facilitar a possível emancipação da localidade, além de solução para os constantes problemas com a falta de água.
Segundo um dos lideres do movimento, Julio César Monteiro, ninguém apareceu para pelo menos ouvir a comunidade. “Nenhum representante se quer deu o ar da graça. A população reivindicava melhorias principalmente na saúde e apoio na criação do Distrito em regime de prioridade. Estamos frustrados. É uma falta de respeito com a sociedade civil local”, lamentou a liderança.
Conforme Julio César, para muitos manifestantes pelo menos o Ministério Público deveria ter se pronunciado ou algum poder que tivesse jurisprudência sobre os “desmandos’ do poder público, pois sabe-se que o dinheiro para aplicação na saúde vem de acordo com quantitativo populacional de todo município, baseado em senso demográfico pela qual calcula-se a cota de recursos para os municípios.
“Izacolândia é desassistida desses recursos principalmente na saúde onde a unidade da AME se quer tem medicamentos ou condições de trabalho, por isso se pergunta: para onde vai o dinheiro do povo? Questionou.
O líder da manifestação antecipa que o movimento pretende articular mais um protesto e dessa vez em frente à Prefeitura e discute essa articulação com lideranças do movimento “O VALE ACORDOU” para apoiar a população que vier de Izacolandia.
“Já que ainda não fomos procurados por nenhum poder responsável pelos desmandos cobrados na pauta das reivindicações”, ressaltou Julio César.
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