A manobra para alterar o trajeto do Canal do Sertão teve um responsável: o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho. Sentindo a ameaça na distribuição das cisternas sonrisal, Bezerra logo deu um jeito de manter o sertanejo da região do Araripe dependente da política do carro-pipa, fomentada pelo seu padrinho Eduardo Campos.
Com esta alteração diabólica no projeto que levaria água para irrigar o sertão do Araripe, Fernando Bezerra Coelho deixa de ser o “novo” na política pernambucana, igualando-se aos antigos coronéis que escravizavam e isolavam seus currais eleitorais. Como dizia a canção de Luiz Gonzaga, “mas doutor, uma esmola para o homem que é são, ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão…”
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