Petrolina agora conta com uma Central de Conciliação, Mediação e Arbitragem. A unidade foi instalada na última sexta-feira (4/04) e já está em funcionamento. A solenidade foi presidida pelo 1º vice-presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), desembargador Leopoldo Raposo, e contou com a presença do prefeito da cidade, Júlio Lócio.
A Central de Conciliação de Petrolina fica localizada no anexo do Fórum, na Rua São Francisco, nº 549, Bairro Atrás da Banca. No primeiro dia de funcionamento, a unidade já promoveu um mutirão com cerca de 80 processos envolvendo assuntos de família, como separação, guarda e pensão alimentícia.
Durante a solenidade de inauguração, realizada no Fórum de Petrolina, o desembargador Leopoldo Raposo falou das dificuldades da Justiça brasileira e da necessidade de investimentos na atividade de conciliação. “Mais de 92 milhões de processos tramitam na Justiça brasileira. As pessoas estão mais conscientes de seus direitos de cidadania e isso eleva o número de processos no Judiciário. Esse é um diagnóstico que requer mudanças. Não podemos assumir uma posição de mera contemplação dessa realidade. Temos que trabalhar no sentido de transformar essa realidade. O presidente do Tribunal, desembargador Frederico Neves, está fazendo a história de um novo Judiciário, forte e que atenda aos anseios da sociedade. Essa Central é uma demonstração de que ele está investindo nas atividades de conciliação”, afirmou.
O TJPE já dispõe de cinco centrais em funcionamento, nas comarcas de Recife, Olinda, Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe e Garanhuns. Em Petrolina, o espaço possui três salas para realização de audiências de conciliação, uma sala para registro de queixas, um balcão de atendimento, secretaria, e ainda sala de espera e local reservado para arquivo. A unidade é coordenada pelo juiz diretor do Foro e titular da 2ª Vara Cível da Comarca, Francisco Josafá Moreira. “Essa é uma nova forma de se buscar a resolução de conflitos. É mais uma unidade judiciária. Um instrumento de resolução mais célere e que desafoga o Judiciário”, destacou o coordenador.
As centrais de conciliação, mediação e arbitragem atuam auxiliando as demais unidades judiciárias das comarcas. O objetivo das centrais é conciliar, mediar e arbitrar conflitos judiciais e extrajudiciais em que a lei admita acordo ou transação, inclusive decorrente de infrações penais. Nessas unidades, as partes interessadas resolvem seus conflitos de forma amigável, e posteriormente o acordo firmado é encaminhado ao juiz para homologação, tornando-se decisão judicial.
O coordenador geral das Centrais de Conciliação, juiz Ruy Patú, comentou sobre a experiência das outras unidades. “No Recife, temos uma média de 1.200 acordos por mês, com um percentual de 80% de resolução. Para usar esse serviço, a população não paga nada. Apenas em 2% dos acordos, há pedidos de cumprimento de sentença. Isso porque se as partes têm a condição de dialogar, elas próprias podem resolver os seus conflitos e, assim, os acordos são respeitados”, pontuou.
Também integraram a mesa de honra do evento o presidente da Associação dos Magistrados de Pernambuco (Amepe), desembargador Antenor Cardoso, o promotor Carlan da Silva, representando o Ministério Público, e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Petrolina, Lázaro de Carvalho Menezes.(Ascom Tribunal de Justiça).
Blog do Banana
1 comentário
Eu coloquei o pai do meu filho na justica pra pagar a pencao teve aldiencia com a conciliadora ele tem que pagar 230,00por mes e dar roupa e remedio e e pra descontar diretamente em folha de pagamento mas ateagora esse d8nheiro nao cai na conra do meu filho nao descontou nada do pagamento dele oque eu faco agora .eu estou com o processo nas minhas mao me ajudam por favor