Ricardo Banana

Espaço do leitor: O extraterrestre, as autoridades e as perseguições aos homens bons

Sem títuloImaginemos se em algum planeta, de nível superior, um cidadão, que está acostumado a vir aqui a Terra, (na condição de “extraterrestre”), em um bate-papo com um seu filhinho resolve contar a ele como são as coisas aqui em nosso planeta. Certamente o garoto vai dizer, a ele, mais ou menos assim:

– “Pai. Fale sério, eu quero saber mesmo sobre a Terra, porque pretendo ir lá um dia qualquer. Pare de brincadeira, o que você está dizendo não faz o menor sentido… Vamos, comece a falar sério agora.”

Só que o pai não estava de brincadeira não, ele estava falando sério, relatando a mais pura verdade acerca do comportamento das criaturas humanas.

O bem é sempre perseguido na Terra e todas as dificuldades são impostas à sua prática, enquanto o mal é protegido de todas as formas e todos, principalmente as autoridades, fazem o possível para mantê-lo, conservando-o, embora teoricamente digam o contrário.

Vejamos os exemplos:

Desde a nossa infância e adolescência, nos colégios, os bons alunos sempre são perseguidos e até agredidos. Os que são estudiosos e, por conta disto, tiram notas boas, são chamados de CDF; os que são educados e tratam os professores com carinho e respeito, são chamados de puxa-sacos; os que se apresentam bem, com roupas limpas e passadas, cabelos bem cuidados e penteados são chamados de “mauricinhos” ou “patricinhas”. Invariavelmente alguns colegas procuram motivos para brigarem com esses, provocam, instigam e ofendem.

Ao completar os seus 18 anos, o rapaz, sofre uma outra tortura e muita pressão, quando não fuma ou não usa bebidas alcoólicas. Até a sua masculinidade é colocada em questão, por ter optado por não ser viciado pelo fumo ou pelo álcool.

A pessoa, homem ou mulher, quando começa a namorar, mas não sofre da doença do ciúme, porque a sua dignidade, a sua honestidade e o seu caráter não admitem fazer de um ser humano propriedade particular sua, objeto seu e coisa sua, automaticamente é qualificada como pessoa fria, que não tem sentimento e que não ama. No mundo desequilibrado, as pessoas acham que para alguém amar alguém tem que desconfiar, agredir, patrulhar, submetê-la a ser coisa sua e praticar todas as atitudes ridículas promovidas pela paixão e pelo ciúme.

O médico que procura exercer a sua profissão, priorizando o compromisso com a missão de curar e tratar dos doentes, dentro da ética que a medicina recomenda, geralmente não é bem visto por aqueles que priorizam o comércio com a saúde e as jogadas com laboratórios e planos de saúde.

Do mesmo modo o político,que quando acerta nas suas escolhas,é criticado, perseguido pelos seus opositores.Esses que por sua vez,não medem distancia e saem atingindo tudo que pertence ao bom político.Família,amigos,parentes,ninguém é poupado. Esses dias vi gente boa morrer de infarto por não agüentarem as pressões que sofriam ,por que procuravam serem direitos,e vi outros sendo internados devidos a boatos e ações do mal que levaram a culminar em doenças traumáticas…

E o pai terminou e dizendo ao seu filho: “Prefiro que você nunca desça a Terra… Lá, as inversões de valores acontecem a todo o momento e prefiro que você aprenda a sempre ser uma criatura melhor”

Você sabia que 99% dos brasileiros não sabe que existe o verbo pazear? Sabia que somente os dicionários mais completos, alguns apenas, trazem este verbo? Eu tenho vários dicionários em casa e em metade deles não consta o verbo, inclusive um da enciclopédia BARSA, que não consta.

Pazear significa fazer a paz, estabelecer paz e harmonia, promover paz, mas ninguém tem interesse em divulgar, professor nenhum ensina os alunos a conjugarem esse verbo em salas de aulas.

No entanto o verbo GUERREAR, todo mundo conhece.

Espero que nossa cidade ou os cidadãos enxerguem que é tempo de promover coisas boas.

Cauby Fernandes- Estudante Universitário

 

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