A seca no Nordeste faz com que a paisagem se constitua de um amarelado desesperador… as plantas secam, os animais murcham e tudo na caatinga parece esmoecer como se fosse sumir do mapa.
Mas, para quem conhece a caatinga… Para quem nela vive e sobrevive, a imagem de “turrão quente esturricado” não passa de visão passageira. Que às vezes demora mais do que o esperado, mas passa.
Quando já das primeiras chuvas, que geralmente ocorrem em novembro de cada ano, o caatingueiro se anima. A força da regeneração da caatinga se apresenta. O que antes era amarelo ou cinza, seco, toma outra tonalidade. O verde brota do chão, das plantas, água se acumula e a vida recomeça.
Assim é a caatinga… precisa apenas de que pouca água se anuncie, para que a esperança brote no que antes era imagens de destruição. A diversidade deste bioma é imensa e precisa ser preservada.
O contraste do verde originado da água das chuvas (mesmo que poucas) com o amarelo causado pelo sol escaldante mostra a força da renovação de uma região que se revigora e torna fértil e produtiva a força de quem nela labuta.
Por isso, junto com a caatinga, o “sertanejo é, antes de tudo, um forte” Essas imagens são da região de Pau Ferro interior de Petrolina.
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