A terceira sessão da Ocupação de Segundas Cine Raiz será realizada na segunda-feira

Por Ricardo Banana
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O espaço cultural Janela 353 é o palco e sala de cinema para a terceira sessão do projeto cultural “Ocupação de Segundas Cine Raiz”, que tem como foco reapresentar trabalhos artísticos da região. Nessa sessão serão exibidos dois curtas-metragens, uma performance, além da continuidade da exposição fotográfica permanente, “Travessia” – da artista Lizandra Martins, e as comidinhas produzidas pela Chefe de cozinha do Café de Bule, Solange Soares. A sessão será realizada no dia 09 de setembro às 19h.

As ações contam com acessibilidade em tradução em LIBRAS para pessoas surdas e ensurdecidas e mediação cultural com os realizadores e o público interessado em aprofundar questões pertinentes às artes.

A mediação cultural será conduzida pela artista, Rafa Moraes – Rafa é uma das integrantes do grupo de teatro Trup Errante, grupo responsável pela realização do projeto Ocupação de Segunda Cine Raiz – que conta com o incentivo do Funcultura através do Edital Cultural Audiovisual 2022/2023 na categoria de Cineclubismo interação de linguagens e parcerias do Janela 353 e do Café de Bule.

O momento cênico da noite será a performance – Caminhos de Cura com a artista Juliene Moura, que nos relata “Essa performance nasceu de um projeto de pesquisa sobre as rezadeiras do bairro São Gonçalo, um registro sobre a história de vida de cada uma delas e suas conexões com a natureza e com os outros. Se reconectar com nossa ancestralidade é algo muito importante e é esse caminho de cura que proponho” afirma.

Por falar em ancestralidade o documentário “Eu tinha pra mim que tinha que ser assim” – com direção de Chico Egídio – apresenta Pepê ou Maria da

Cruz, filha de Dona Ana das Carrancas – o barro está no sangue dessa família de artesãs. Enquanto constroi uma carranca, Pepê narra a excepcional história de sua mãe, uma obstinada artista popular que alcançou destaque nacional como a “Ordem do Mérito Cultural” e “Patrimônio Vivo de Pernambuco”.

Já o curta-metragem – “Onde ele anda é outro céu” traz uma mistura entre realidade e ficção, um homem fábula de outras realidades para si, na medida em que transforma seu cotidiano em sonho – o filme tem direção de André Vitor Brandão.

A Ocupação de Segunda Cine Raiz é um encontro que visa criar mais um espaço de diálogo e partilha entre artistas locais de diferentes linguagens, rompendo fronteiras entre produções distintas e provocando o público a refletir como as obras têm reagido ao tempo.

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