Os deputados federais da bancada de Pernambucogastaram entre janeiro e dezembro deste ano R$ 9.833.914,41 com despesas como passagens aéreas, telefonia, serviços postais, manutenção de escritórios, hospedagem, transporte, divulgação da atividade parlamentar e cursos. O subsídio é conhecido por “cotão” na Câmara Federal.
Apesar de milionário, o valor ainda ficou abaixo dos R$ 11 milhões gastos em 2016 e 2015.
Na lista estão os 34 parlamentares que passaram pelas 25 cadeiras de Pernambuco na Câmara dos Deputados. O que mais gastou este ano foi Zeca Cavalcanti (PTB), que chegou a R$ 485 mil, sendo R$ 54,3 mil só em março, o mês em que teve mais despesas. Em segundo lugar (R$ 483,8 mil) ficou Adalberto Cavalcanti (Avante) e em terceiro (R$ 473,7 mil), Betinho Gomes (PSDB).
Raul Jungmann (PPS), ministro da Defesa que ficou na Casa em apenas quatro sessões deliberativas para não perder o mandato de suplente, gastou R$ 5,37, ficando por último na lista.
Felipe Carreras (PSB), licenciado para ocupar o cargo de secretário de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, esteve pelo mesmo número de reuniões, mas teve despesas de R$ 5,6 mil. Proporcionalmente, gastou mais do que Bruno Araújo (PSDB), ex-ministro das Cidades, que estava oficialmente como deputado em 22 votações e gastou R$ 12,7 mil.
O limite mensal para os pernambucanos é de 41.676,80, o que resultaria em R$ 500.121,60 por ano para cada um e R$ 1.250.040 anuais se 25 deputados ficassem no cargo os 12 meses.
Com informações do Blog do Robério Sá e Blog do Jamildo.