De 28 de julho a 16 de agosto, o Vale do São Francisco recebe uma programação cultural diversificada, com mais de 100 atividades artísticas e de formação
Comemorando 10 anos de existência, a Aldeia do Velho Chico – Festival de Artes do Vale do São Francisco, realizado pelo Sesc Petrolina, traz uma programação diversificada com mais de 100 atividades artísticas e de formação. De 28 de julho a 16 de agosto, Petrolina, Ilha do Massangano e Lagoa Grande, recebem espetáculos teatrais, música, circo, dança, literatura, cinema, fotografia, gastronomia, artesanato e oficinas.
Idealizado e desenvolvido pelo Sesc, o Aldeia do Velho Chico é considerado o maior acontecimento multicultural do Vale e tem como objetivo a valorização e a descentralização da cultura. São mais de 100 atividades, envolvendo cerca de 900 artistas e com a previsão de atrair um público de cerca de 70 mil pessoas. Durante 20 dias, o Festival movimentará Petrolina e região com uma programação voltada para todas as tribos, contemplando ainda 16 atividades formativas, a exemplo de palestras, bate-papos, oficinas gratuitas de capacitação e oficinas para alunos de escolas públicas.
As comemorações desta décima edição começam dia 28/07, às 20h, com a apresentação do Octeto do Polyphonia Khoros, de Florianópolis, pelo circuito Sonora Brasil. No dia 31/07, a Galeria de Artes Ana das Carrancas recebe, às 20h, a exposição de Carlos Vergara Viajante, Experiência de São Miguel das Missões e, às 21h, o cantor e compositor Gean Ramos apresenta seu show na cantina do Sesc.
No dia 1°/08 o cortejo Abre Alas pro Velho Chico segue pelas ruas da cidade até a Orla com muito frevo, forró e quadrilhas juninas. A concentração começa às 14 horas no Sesc com a mostra pedagógica e apresentações variadas. E o encerramento será no Palco Porta do Rio, onde se apresentarão o maracatu do Baque Opará, o Samba de Véio da Ilha do Massangano, Lia de Itamaracá e os Matingueiros.
Segundo o coordenador da Aldeia do Velho Chico, Jailson Lima, além de reencontrar artistas que marcaram as edições anteriores, os 10 anos do Festival também serão vivenciados com muitas novidades, entre elas: o Domingo do Lambedor, o projeto Um escritor na minha escola e a Cena Gastrô, que alia arte e gastronomia em pratos personalizados, de acordo com espetáculos da programação, no espaço Café de Bule.
O encerramento do evento será dia 16/08 no Virarte, com 12 horas ininterruptas de arte em vários espaços do Sesc. Várias linguagens serão apresentadas como teatro, desenho, dança e música. Entre os destaques, está o espetáculo “Disse me Dança”, do grupo Em Cena Arte e Cidadania (Recife-PE), às 17h, que conta com um intérprete de Libras.
A programação é gratuita, exceto os espetáculos no Teatro Dona Amélia, que custam R$ 5 e R$ 10. Para saber mais, consulte o site www.sescpe.com.br/aldeiachico. Informações sobre inscrições e compra de ingressos também poderão ser obtidas pelo telefone (87) 3866-7480 ou (87) 3866-7454.
Histórico | Criado em 2005 na forma de um festival que reunia, pela primeira vez na região, várias linguagens artísticas, o Aldeia surpreendeu, logo no primeiro dia, com o “Abre Alas pro Velho Chico”, um animado cortejo de artistas que invadiu as ruas do centro da cidade. Nos anos seguintes, a Aldeia do Velho Chico continuou inovando e promovendo um intercâmbio e descentralização da cultura.
Em 2013, a reabertura do Teatro Dona Amélia com o espetáculo do Palco Giratório, Luiz Antônio – Gabriela, da Cia Mungunzá, foi repleta de emoção. Emoção essa, que também se fez presente à exposição “Os Olhos Cegos do Rio”, em homenagem à ceramista Ana das Carrancas, que pela primeira vez esteve exposta na galeria que leva seu nome.
Nestes 10 anos de atuação, a Aldeia do Velho Chico ofereceu mais de 500 atrações artísticas nas linguagens de teatro, dança, circo, música, artes plásticas, literatura, artesanato e fotografia, além de 300 atividades formativas para artistas, estudantes e para a comunidade. Foram mais de 5 mil artistas e cerca de 400 grupos que passaram pelos palcos dessa Aldeia. Projetos como o Palco Giratório e o Sonora Brasil possibilitaram um intercâmbio entre a cultura local e o que é produzido em outros estados. Mais de 380 mil pessoas acompanharam a programação.
2005 – Criação da Aldeia do Velho Chico | Abertura com o cortejo Abre Alas pro Velho Chico
2006 – Virarte, maratona com 12 horas ininterruptas de atrações
2007 – Exposição com Painel Instantâneo
2008 – Chegada à Ilha do Massangano
2009 – Inauguração da Galeria de Artes Ana das Carrancas.
2010 – Ampliação da descentralização com a carreta TeatroSesc
2011 – Conversa de Comadre com Dona Amélia e Lia de Itamaracá
2012 – Cena Bacante
2013 – Reabertura do Teatro Dona Amélia | Exposição em homenagem à Ana das Carrancas
Serviço
X Aldeia do Velho Chico – Festival de Artes do Vale do São Francisco
Data: 28 de julho a 16 de agosto
Entrada gratuita, exceto no Teatro Dona Amélia (R$5 e R$ 10)
Programação Completa: www.sescpe.com.br/aldeiachico
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