O presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto (PSDB), recebeu representantes dos candidatos formados no último Curso da Polícia Penal de Pernambuco que ainda não foram chamados a assumir uma vaga na instituição. No encontro, realizado no gabinete da Presidência nesta segunda-feira (30), foram apresentadas reivindicações da categoria em relação ao concurso, cujo edital foi lançado em 2021.
Dentre os temas tratados pelo grupo, composto por Joana Barbosa, Ana Alice Barbosa e Arthur Leça, constaram: situação do sistema prisional do Estado; importância de novas nomeações; apresentação de um cronograma de nomeações; retirada dos policiais penais masculinos das unidades prisionais femininas; e inclusão da Polícia Penal nas pautas de segurança pública do Estado.
O presidente Álvaro Porto colocou o Poder Legislativo Estadual à disposição para o diálogo. “Vou conversar com os representantes do Governo do Estado. Apresentarei as propostas e, tão logo obtiver mais respostas, dou um retorno”, disse o parlamentar.
Presente à reunião, o deputado Lula Cabral (Solidariedade) destacou a vocação da Assembleia Legislativa para intermediar e lidar com temas caros à sociedade. “A Alepe, representada aqui na figura do presidente Álvaro Porto, é uma instituição aberta aos grandes debates e, como tal, tenho certeza que irá tratar com seriedade a pauta trazida pelo grupo”, ressaltou o parlamentar.
Concurso – Em agosto de 2023, houve a nomeação de 338 policiais penais aprovados no último concurso público da categoria. No total, 1354 candidatos realizaram o curso de formação, encerrado em junho deste ano.
“Só no último dia 26 de outubro é que o Governo do Estado divulgou a lista de classificação dos aprovados no Diário Oficial. O que pedimos aqui é mais transparência em relação ao processo, pois há quase mil pessoas que já cumpriram todas as etapas previstas no concurso e aguardam as nomeações”, falou Arthur Leça.
Representante feminina da categoria, Joana Barbosa ressaltou que há candidatas aptas para assumirem as vagas dos presídios destinados às mulheres. “Há um processo contra o Estado para a retirada dos policiais penais masculinos das carceragens femininas. A ação ainda está em curso, mas temos no grupo do curso 95 mulheres que podem ser nomeadas. O Estado até agora não cumpriu a sentença e estamos à espera de um resultado”, afirmou.
Com informações da Ascom Alepe