Alunos do Proupe na Facape intensificam trabalhos e projetos sociais fora da autarquia

Por Ricardo Banana
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imagemOs alunos da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape) participantes do Programa Universidade para Todos em Pernambuco (Proupe) irão intensificar os trabalhos sociais desenvolvidos como contrapartida do projeto. A orientação foi repassada, esta semana, durante um encontro entre os bolsitas e a gerente geral de Política de Ensino Superior e Pesquisa da Secretaria de Ciência e Tecnologia de Pernambuco, Aronita Rosenblat.

De acordo com a gerente, assim como nas outras autarquias, o Proupe foi uma demanda dos próprios alunos da Facape. Atualmente, 12 mil estudantes são beneficiados com a iniciativa no Estado.

“O Proupe surgiu a partir da necessidade dos próprios alunos das 13 autarquias municipais de Ensino Superior do Estado. Na verdade, o programa beneficiaria inicialmente apenas os cursos de licenciatura de Física, Química e Matemática como forma de incentivar a formação de professores. Depois ampliamos para as autarquias com bacharelado, a exemplo da Facape”, explicou.

Segundo Aronita, são justamente os alunos das unidades de ensino com bacharelado que têm dificuldades em relação à contrapartida social do programa. Os estudantes de licenciatura desenvolvem projetos e dão aulas de reforço nas escolas estaduais e municipais.

“Os estudantes contemplados com o Proupe têm uma carga horária mensal de trabalhos sociais que deve ser cumprida. O aluno de Matemática, por exemplo, dá um reforço nas escolas públicas. E isso já tem modificado o Ideb de alguns municípios. As escolas municipais, que são mais carentes, não têm mais que contratar profissionais para reforço. Mas aqui em Petrolina, como nós temos apenas bacharelado, é difícil você inserir esses estudantes na escola, mas existem projetos sociais que eles podem fazer nas unidades de ensino”, informou.

Experiência

Os alunos que possuem uma bolsa de 100%, por exemplo, devem cumprir 20 horas mensais de contrapartida. Aronita explicou aos bolsitas da Facape como o trabalho social beneficiará a comunidade e enriquecerá o conhecimento e as experiências de cada um dos participantes do programa.

“Sugiro que cada bolsista escolha aquilo que goste de fazer. O aluno de Economia, por exemplo, pode ir às escolas para explicar o que é a taxa de juros, dizer o que seus pais estão de fato comprando, repassar informações sobre o planejamento familiar. A iniciativa faz bem aos alunos, às famílias e ao próprio bolsista por estar acrescentando algo a mais no conhecimento daquelas crianças e jovens”, destacou.

ASCOM/FACAPE

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