Anvisa alerta sobre riscos das câmaras de bronzeamento artificial e reitera proibição no Brasil

Por Ricardo Banana
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alertou a população sobre os perigos associados ao uso de câmaras de bronzeamento artificial com lâmpadas ultravioleta (UV). A exposição à luz UV, promovida por esses dispositivos, pode causar uma série de problemas de saúde, incluindo câncer de pele, envelhecimento precoce, queimaduras, lesões oculares e outras complicações graves.

Os danos causados pela radiação UV-B, como câncer de pele e complicações relacionadas, muitas vezes não são percebidos de imediato, mas podem se manifestar anos depois, com o desenvolvimento de células cancerígenas e outras doenças associadas.

Confira os riscos mencionados pela Anvisa:

– Câncer de pele
– Envelhecimento da pele
– Queimaduras
– Ferimentos cutâneos
– Cicatrizes
– Rugas
– Perda de elasticidade cutânea
– Lesões oculares, como fotoqueratite, inflamação da córnea e da íris, catarata precoce e pterígio (excrescência opaca na córnea)
– Carcinoma epidérmico da conjuntiva

Embora a proibição do uso de câmaras de bronzeamento artificial tenha sido estabelecida pela Resolução RDC nº 56/2009 da Anvisa, com base em uma recomendação da Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC), vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS), algumas iniciativas estaduais e municipais têm tentado flexibilizar a restrição. Esses projetos de lei, frequentemente movidos por interesses comerciais, contrariam a legislação federal e podem colocar a saúde da população em risco.

A Anvisa, em colaboração com a Sociedade Brasileira de Dermatologia e o Instituto Nacional de Câncer (Inca), continua reforçando a necessidade de proibição desses dispositivos no país, adotando medidas legais para assegurar a proteção da saúde pública.

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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