A Arco Metropolitano só deve ficar totalmente concluído em 2019. Apenas metade da rodovia, o lote 2 (trecho sul) – que liga Paudalho (BR-408) ao Cabo (BR-101) -, tem calendário estimado. O lote 1 ainda não tem prazo para começar a sair do papel. A obra deve levar, no mínimo, dois anos e meio para ser concluída. Levando em conta que o lote 1 está com uma defasagem de seis meses em relação ao lote 2 porque foi redesenhado, o Arco ficaria pronto, na melhor das hipóteses, em novembro de 2018. Qualquer mínimo atraso levará término para 2019. O investimento total para os dois lotes deve alcançar R$ 1,4 bilhão, conforme o superintendente regional do Dnit, Euclides Bandeira (Dnit).
O projeto do Arco Viário tem como objetivo desafogar o trânsito na BR-101, contornando o Grande Recife, ligando a Mata Norte do Estado ao Porto de Suape, que fica entre os municípios de Ipojuca e do Cabo de Santos Agostinho, no Sul da região metropolitana. A obra facilitará o escoamento da produção e o transporte de máquinas e equipamentos, sobretudo por parte da Fiat, que está implantando um polo automotivo, em Goiana, Zona da Mata Norte.
De acordo com o Dnit, a Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (CPRH) deve liberar a licença prévia do lote 2 em janeiro e em fevereiro será lançado o edital. A licitação será concluída num prazo de três a quatro meses. Reportagem do Jornal do Commercio informa, ainda, que serão necessários ainda mais seis meses para elaboração do projeto pela empresa contratada e dos processos de desapropriação.
A CPRH realizou, em São Lourenço da Mata, Zona Oeste do Grande Recife, a etapa de audiência pública do lote 2, com o objetivo de apresentar à população o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do trecho sul do Arco, elaborado pela Skill Engenharia.
Conforme as regras, após a audiência, é concedida a licença prévia, seguida de outros estudos ambientais e da licença de instalação. Posteriormente, vem a execução das obras propriamente ditas e a licença de operação. O Dnit garantiu a produtores e agricultores que fará um levantamento detalhado dos imóveis atingidos, por meio de laudos, e os pagamentos serão realizados antes do início das obras.
Fonte: Brasil 247
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