Petrolina foi agraciada com tamanha felicidade para suas descobertas urbanísticas. COSME CAVALCANTI, formado arquiteto, urbanista, curador de exposições de artes com sucesso, , um nome citado na mídia. Uma referência intelectual em tudo que se procure história, cultura, manifestações artísticas e religiosas. Pintura, escultura, música, literatura, o interminável Cosme Cavalcanti, continua muito vivo entre nós. Um dos pioneiros da AGRUPE que antes de ser movimento era uma idéia com o cérebro desse iluminado artista da arquitetura. Seu senso de organização e capacidade de síntese para acolher simultaneamente tantas atividades.
COSME CAVALCANTI foi secretário de diferentes governos. Desde Simão Durando, Geraldo Coelho, Augusto Coelho, Guilherme Coelho, sua presença pública este nos momentos históricos para esta cidade. Ornamentou, organizou, construiu idéias para os aspectos urbanos e com coloração necessária também para o meio ambiente. Construiu suas melhores idéias desde a CAATINGA em ebulição ao Rio São Francisco em suas quatro estações.
COSME CAVALCANTI de família numerosa de tantos irmãos e com origem fidalga desde os sertões de Afrânio de onde nunca desvinculou sua alma agregada ao Caboclo que uma homogeneidade ao seu nome e seus projetos erguidos de modo colorido. O Caboclo respira as idéias de COSME e atravessa genealogias que têm início ao patriarca Valério Coelho Rodrigues, em mais de 300 anos da civilização com sua gênese em Paulistana no Piauí.
Cosme pesquisou, deu sentido, fincou para a posteridade a formação étnica com raiz lusitana que respondeu ao Brasil mediante milhares de descendentes que estão espalhados em cidades no planeta, fazendo a sequência histórica e científica. Cosme é protótipo dessa saga com ínicio em Valério que triunfou desde Paulistana a Petrolina. Gestor ambiental de capacidade icônica. De percepção incomum e inteligência sem limites para o seu cotidiano irrequieto. Esteve na liderança dos seus pares em Pernambuco sempre. Cosme faleceu em 27 de junho de 2023, aos 70 anos, sem permitir que a velhice o ultrajasse.
Com informações: Marcelo Damasceno