
Inicio este penúltimo artigo, falando com todos os cidadãos desta metrópole, Petrolina PE, uma cidade civilizada, altamente politizada e que é comparada à cidades lendárias e históricas da Idade Média, como Tessalônica, cidade Grega, de 380 mil habitantes.
E quero discutir com todos os políticos amadores e profissionais, de esquerda, ou direita, sobre um tema que nós sentimos muito a sua falta nessas eleições municipais de 2012, principalmente na esfera de Prefeito.
Vamos pensar, e reduzir em uma só palavra, o resumo de muitos conceitos filosóficos e sociais modernos – A Nobreza.
Mas quero fazer um trocadilho entre os nobres do passado e os de hoje.
O Poder e a Nobreza.
Antigamente, o Rei ou Imperador, governava todo o país, que também era subdividido em províncias, onde eram os Nobres, quem se encarregavam de gerenciar, claro, sempre colocados pela coroa real, assim a função mais importante da nobreza era participar no poder do rei. Os nobres exerciam em ponto pequeno, no lugar onde possuíam suas terras, uma missão parecida com a do rei em seu reino.
Os grandes nobres eram conselheiros do monarca. Quando este julgasse necessário, tinha o direito de exigir o comparecimento daqueles à capital do reino para a reunião do Conselho. Ali eles eram obrigados em consciência – o que na Idade Média tinha o valor de um compromisso formal – a dar honestamente sua opinião sobre os assuntos a respeito dos quais o rei os consultava.
A palavra Nobreza significa “Qualidade do que é nobre” ou Aqueles que possuem um alta Elevação moral.
Em outras palavras, nobreza é o somatório de vários aspectos: ÉTICA, HUMILDADE, PERSEVERANÇA, COMPROMISSO, VERDADE, FÉ, RESPEITO, CARISMA e adicionando outros aspectos modernos: DEMOCRACIA, HUMANIDADE, SOCIABILIDADE.
Os nobres da Idade Média, também tinham que atender às convocações do soberano para as guerras. O monarca convocava os grandes nobres, estes mobilizavam os médios, os quais, por sua vez, chamavam os menores. Na guerra o grande nobre tinha a obrigação de arriscar-se mais e destacar-se mais que um nobre médio ou pequeno.
Dentro da nobreza, as funções variavam segundo o caso concreto de cada nobre. Os grandes nobres participavam em larga medida do poder real, representando o rei não só junto ao povo de seu próprio feudo, mas também junto aos nobres intermediários, até o mais baixo escalão da nobreza. O nobre que era senhor de um pequeno feudo, naturalmente participava em grau menor do poder real.
Na França os grandes nobres eram os duques e os pares do reino. O soberano costumava considerá-los como os florões de sua coroa. E também os tratava de “primos”, mesmo quando não fossem seus parentes. Isto indicava um relacionamento íntimo e bondoso do rei com a cúpula da nobreza de seu país.
Este modo bondoso de conceber o poder e a realeza não era exclusivo do reino da França, mas se verificava em todas as nações européias. Com símbolos e modos de representar diversos, elas exprimiam o mesmo estado de espírito, eminentemente católico.
O tipo humano do nobre católico
O que distinguia mais a nobreza não era o fato de ter posses, poder, um belo nome ou uma história. O próprio do nobre era representar um certo tipo humano, ter um certo modo excelente de fazer as coisas. Antes de tudo, era um certo gênero de coragem.
Isto porque, sendo por excelência a classe militar, a nobreza devia viver para o combate, para o risco, para a aventura. A verdadeira aventura não é o lance despropositado, estúpido, irrefletido, mas sim o risco calculado, grave, que tem mais possibilidades de ser mal sucedido, mas ao qual o nobre recorria porque estava engajado o bem para o qual vivia.
Este bem era a vida de imolação por algo de imensamente maior que ele mesmo, algo que admirava e de cuja grandeza participava por admiração. Isto porque a nobreza vivia para a Fé, e vivendo para a Fé vivia para a Igreja, para o bem comum da sociedade. O que faz compreender o perfil moral do nobre: lançar-se e ir até o fim, até o inimaginável.
Era um gênero de gente para quem o risco extremo, o sofrimento pungente, aquilo de que todos fogem, era algo que se podia e devia enfrentar, desde que houvesse uma razão de virtude, de honra e, sobretudo, de Fé.
Pois muito bem, depois desta explanação sobre nobreza, vamos nos debruçar na seguinte afirmação:
PORQUE O PSB DE PETROLINA, CERTAMENTE, NÃO TERÁ ÊXITO NA RETOMADA DA PREFEITURA DE PETROLINA?
A resposta não é tão simples, mas como estou dentro do processo político, acompanhando bem de perto, a desenvoltura de cada majoritária, posso já adiantar para todos vocês, meus amigos, PORQUE FERNANDO BEZERRA COELHO será derrotado nestas eleições históricas e que jamais serão esquecidas.
A conquista do poder é composta de vários elementos nobres, que neste caso faltaram em muito nesta eleição do 40.
Porque achar que o dinheiro compra tudo?
Porque achar que todo mundo se vende?
Meu futuro não está a venda.
Humildade, um dos elementos que mais faltaram nesta majoritária do PSB de Petrolina, na verdade, a arrogância e a altivez, tomaram proporções gigantescas, e com certeza, trará grandes descontos no resultado final.
Ética, algo raro no PSB. Exemplo? Comprar os partidos, para forçar os indoutos em um possível apoio de cabresto.
14 partidos, pra que isso?
O PSDC 27, por exemplo, foi completamente destruído por Fernando, que utilizando de sua força como Ministro da Integração Nacional, lá em Brasília, juntamente com o Eymael, Presidente Nacional do PSDC, pelo qual como resultado desta negociata a nossa comissão provisória foi completamente destruída, entregue as traças. Foram mais de 30 candidatos a vereador do PSDC que foram prejudicados, inclusive eu.
Verdade. A verdade é algo que o PSB não leva muito a sério. Verdadeiro é o contrario de Mentiroso. É aquele que diz uma coisa, e faz outra. Fazer o mal é ser verdadeiro?
Na verdade, a sede cega pelo poder, leva a tombos históricos e que certamente, trarão conseqüências inusitadas e já esperadas neste dia D, 7 de Outubro de 2012.
Fernando Filho, aprenda uma coisa muito importante: Você quer o poder, mas antes de chegar lá, seja primeiramente um Nobre.
O poder não se forma por um indivíduo, mas pela coletividade.
Viva à democracia do Brasil
Moraes de Carvalho
Blogueiro.
Blog do Banana.