Atual gestão de Jaguarari trava empreendimento com investimento R$ 2 milhões por picuinha politica

Por Ricardo Banana
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A falta de habilidade  da atual gestão  de Jaguarari no sertão da Bahia poderá causar sérios prejuízos ao município. No dia de 16 de abril representantes da Secretaria de Meio Ambiente com o discurso de estarem seguindo a política de preservação das áreas verdes de Jaguarari realizaram mais ação que não era de rotina,  desta vez no loteamento Alto da Serra, localizado no povoado Betes. Durante a operação realizada pela prefeitura o proprietário foi autuado e seu empreendimento interditado sob  alegação de que no local estaria sendo feita extração ilegal de madeira.

Na matéria veiculada pela Assessoria de Comunicação na pagina oficial da prefeitura, o Secretário de Meio Ambiente Antônio Carlos Xavier faz graves acusações. Segundo ele o empreendimento estaria em situação irregular por não apresentar a documentação exigida no check-list da Secretaria de Meio Ambiente e não cumprir algumas condicionantes determinadas na licença, dentre elas: ausência de certidão de uso e ocupação do solo Cadastro Estadual Florestal de Imóvel Rural (CEFIR), outorga para uso de água e documentos que autorizam a extração da vegetação nativa.

Acusação desmentida pelo senhor Marcos Morais, proprietário loteamento Alto da Serra. “No dia 08 de março, estranhamente, recebi a primeira notificação já comunicando a suspensão das atividades, bem como exigindo a apresentação de documentos, que foram entregues no prazo legal, configurando-se, portanto segundo a proprietário se tratava de  ação autoritária . Realizamos uma limpeza embaixo das copas de jaqueiras e mangueiras e a madeira retirada, foi DOADA ao Engenho da Comunidade de Cachoeira dos Betes, onde são produzidas rapaduras. Não sendo praticado em momento algum desmatamento na área. A foto em que aparece o secretário com a lenha apreendida não passa de uma atitude pequena”, pontuou Marcos Morais.

Ainda segundo o empresário informações importantes foram omitidos pela gestão municipal, como:

  • Mais de 50% da área é destinada a reserva ecológica;
  • Foi realizada a plantação e doação de mais de 600 árvores na região;
  • É proibida a caça e apreensão de animais silvestres, no entorno do loteamento;
  • Por fim tal atitude por parte da prefeitura acarreta ao município o risco de perda de investidores.

“Estou revoltado com essa atitude da administração municipal. Da forma como foi feito, tentaram manchar a honra de um homem que a vida toda defendeu o meio ambiente. A cerca de 6 anos estou na região fazendo investimentos, gerando emprego e renda. Esse tipo de situação me faz querer desistir de investir aqui em Jaguarari e focar em outros municípios que ao invés de me perseguirem, acabam me dando incentivo para trabalhar. Hoje mesmo já me reuni com meus advogados e estarei agora em reunião com o MP estadual. hoje mesmo estarei ingressando com ação junto a justiça através de um mandato de segurança, requerendo a devolução da madeira e a proibição desses leigos que entrem em minha propriedade”, destacou.

A maneira como foi externada a situação além de paralisar o empreendimento, tenta macular a imagem de um homem, empresário, engenheiro agrônomo, ex-diretor regional do Centro de Recursos Ambientais da Bahia – CRA, ex-diretor do SAAE de Juazeiro, ex-funcionário do Banco do Brasil, citricultor e que também atua como comerciante em Juazeiro. (minutoBahia)

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