Com faixas e cartazes na mão, um grupo de auxiliares de autistas que prestam serviços a prefeitura de Petrolina, realizaram protesto nas dependências da Câmara Municipal de Petrolina, durante a Reunião Plenária desta terça-feira (26.12). A categoria reclama de direitos adquiridos retirados.
De acordo com um dos representantes da categoria, o Auxiliar de Autista – Fábio Henrique, 300 profissionais educadores estão na berlinda de uma ação desastrosa da gestão do Governo Novo Tempo na prefeitura de Petrolina.
– Estamos aqui para protestar contra o descaso que está acontecendo na área educacional, principalmente na educação especial, quando o prefeito Miguel Coelho achou por bem reduzir pela metade o salário dos educadores formados e pós-graduados. Agora na visão do prefeito, nós teremos que trabalhar em duas escolas se deslocando no intervalo de uma hora para almoçar e ganhar por mês um salário mínimo, afirmou Henrique.
Ainda de acordo com o profissional, os trabalhadores em educação gozam de plena consciência de que a escola pública municipal na terra de Ana das Carrancas, não tem estrutura suficiente para promover a inclusão social das crianças especiais.
– E o auxiliar de autista ele não só limpa bumbum de crianças como está escrito no edital, ele educa, alfabetiza e faz com que a criança seja inclusa na educação, enumerou o representante dos auxiliares de autistas em Petrolina, Fábio Henrique.