Bahia: SEI lança Panorama do Câncer de Mama 2023

Por Ricardo Banana
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Neste Outubro Rosa, a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) apresenta a atualização do Panorama do Câncer de Mama entre as mulheres baianas, em formato de infográfico. As principais informações apontam que, em 2022, foram registrados 3.357 novos casos de câncer de mama na Bahia. Isso equivalia a uma taxa de incidência de 43,4 novos casos a cada 100 mil baianas. No entanto, em Salvador essa incidência era muito mais elevada: 76,7 a cada 100 mil soteropolitanas.

Mesmo com a alta taxa de incidência, a taxa de mortalidade era reduzida: aproximadamente 14 mulheres a cada 100 mil baianas morreram em decorrência do câncer de mama. Porém, essa taxa é crescente no decorrer dos últimos anos. E ainda que represente uma parcela significativa dos óbitos, o câncer de mama tem baixa participação nas internações no SUS. Em 2022, menos de 1% das internações de mulheres no SUS foram em decorrência desse tipo de neoplasia maligna. Neste mesmo ano, as mulheres passavam 3,8 dias internadas no SUS, porém com uma taxa de óbito por internação elevada: 8,5 óbitos por câncer de mama a cada 1.000 internações.

No Brasil, a incidência e a mortalidade por câncer de mama estão em ascendência desde os anos 1960. Entre todos os tipos de morte por neoplasias malignas, o de mama era a principal causa entre as mulheres. Apenas em 2022, o câncer de mama foi responsável por, aproximadamente, 16,0% das mortes de todas as mulheres que vieram a óbito por algum tipo de câncer. Esse é um problema de grande relevância para a saúde pública, sobretudo, porque o risco e a incidência para esse tipo de morte aumentam consideravelmente a partir dos 50 anos.

Nesse contexto, a campanha do Outubro Rosa tem uma relevância significativa na difusão de informações sobre este tipo de neoplasia maligna, destacando, sobretudo, a necessidade do diagnóstico precoce a partir das estratégias para controle dessa doença. E entre as estratégias adotadas, a mamografia assume um papel de relevância por ser considerado o principal método para o diagnóstico e redução da mortalidade por câncer de mama.

Acesse o infográfico neste link.

Com informações da Ascom Gov.br

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