A balança comercial brasileira registrou superávit (exportações maiores que importações) na primeira e segunda semanas de março, chegando a US$ 401 milhões positivos. O saldo, que abrange oito dias úteis, resultou de US$ 7,593 bilhões em exportações ante US$ 7,192 bilhões em importações. No ano, o déficit acumulado recuou de US$ 6,1 bilhões para US$ 5,783 bilhões.
A média diária das exportações, que corresponde ao volume financeiro vendido por dia útil, ficou em US$ 949,1 milhões, valor 1,7% inferior ao patamar de março de 2013. A queda foi puxada por produtos manufaturados (-13%) e semimanufaturados (14,9%). No primeiro grupo, diminuíram os ganhos com suco de laranja, motores e partes de veículos; bombas e compressores, automóveis de passageiros e açúcar refinado. No segundo, os responsáveis pelo recuo foram alumínio bruto, ferro e aço; óleo de soja bruto, açúcar bruto, ouro, ferro fundido e ferro-ligas.
Os produtos básicos impediram uma queda maior nas exportações. As vendas de itens não industrializados cresceram 11,6% no período, principalmente em função de soja em grão e farelo, bovinos vivos, carne bovina e suína e minério de cobre.
Houve recuo na média diária das importações, que ficou em US$ 899 milhões, 6,1% inferior à registrada em março de 2013. Caíram os gastos com adubos e fertilizantes (-55,5%), combustíveis e lubrificantes (-40,4%); produtos farmacêuticos (-11%), cereais e produtos de moagem (-6,7%), além de aeronaves e partes (-4,7%).
Os números foram divulgados hoje (17) pelo Ministério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior.
Fonte: Agência Brasil
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