Briga interna do PT poderá dificultar indicação do nome de Odacy Amorim para Câmara Federal

Por Ricardo Banana
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O governador Paulo Câmara divulgou o novo desenho do seu governo. O Projeto de Lei – PL já foi enviado à Alepe para ser votado depois do Natal. De forma exclusiva, o Blog do Magno, antecipou, há mais de uma semana, a criação das pastas de Desenvolvimento Agrário, cujo principal foco será a Agricultura Familiar, e Recursos Hídricos, que volta a ser secretaria, ficando junto com a área de Transportes, renomeada Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos.

Caberá ao PT indicar o nome do Desenvolvimento Agrário. O acordo foi selado pelo governador Paulo Câmara(PSB) com o senador reeleito Humberto Costa (PT) ainda na campanha. A briga agora é dentro do PT. Uma ala do partido quer o deputado estadual Doriel Barros, que, uma vez no governo, abriria espaço na Alepe para o ex-prefeito João da Costa. Esse, por sua vez, deixaria caminho livre para Oscar Barreto assumir mandato de vereador na capital – ambos na condição de suplente.

Outra ala quer Carlos Veras, deputado federal eleito, que abriria espaço em Brasília para Odacy Amorim. Por fim, temos Humberto Costa que tenta de todo jeito emplacar o aliado Dilson Peixoto. A ideia do senador, inclusive, era que o PT ficasse com outra pasta, mas o governador já tinha se decidido pelo Desenvolvimento Agrário, como uma forma de trazer para perto os movimentos sociais.

As vinculadas Ipa, Iterpe e Ceasa continuarão sob a batuta dessa nova secretaria, podendo os petistas galgarem espaços nos dois primeiros órgãos – a Ceasa deve permanecer com o PSB. Como já sabemos, o PDT do deputado federal Wolney Queiroz está dando adeus à Agricultura.

QUADRO – Já Infraestrutura e Recursos Hídricos tem tudo para ficar com o atual presidente da Compesa, Roberto Tavares, um dos melhores quadros desse governo, com alta capacidade técnica e habilidade política. A nova pasta, segundo o Blog também antecipou, e Paulo confirmou, terá como uma de suas prioridades as políticas de convívio com a seca. Compesa e DER ficarão nessa estrutura, que, contudo, ainda pode ter de ir para a negociação com os partidos da base.

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