Cabrobó/PE, no sertão do São Francisco, foi a segunda cidade do ranking estadual de cidades pacificadoras escolhida pelo programa Cidade Pacificadora do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). O novo ranking foi divulgado nesta quarta, 20.
Aproveitando o avanço no combate à violência, com as ações implementadas pelo prefeito Marcílio Cavalcanti, MDB, como o programa de iluminação pública moderno todas as luminárias em LED. A iniciativa do prefeito é destaque estadual, contribuindo para avançar para o segundo lugar como Cidade Pacífica de PE.
Também o envolvimento de toda a administração municipal em ações para consolidar Cabrobó como a segunda cidade pacificadora do estado, a Prefeitura, por meio da secretaria municipal de Educação, vem levando a mensagem da paz aos estudantes da rede municipal de ensino, fazendo seu papel institucional em alertar crianças e jovens e imprimir cada vez mais a cultura da paz na cidade.
A proposta teve a primeira palestra nesta quarta-feira, 20. Numa articulação da titular da pasta de Educação, Lorenna Sampaio, o encontro contou com a presença de autoridades da segurança pública no município que debateram a questão da violência nas escolas, dando dicas de como evitar atos que levem à violência. A reunião que contou com a presença da secretária Lorenna Sampaio, de gestores das escolas municipais, estaduais e particulares, além do comandante da 2° CIPM, Major José Ivanildo e do delegado de Polícia Elioenai Filho.
Os representantes da polícia, deram sugestões de segurança e um modelo integrado de atuação envolvendo os setores da educação e polícia, dicas de segurança para gestores escolares e pactuadas ações a serem desenvolvidas com a finalidade de melhorar a proteção nas escolas.
RANKING
No último ranking, Cabrobó oscilava entre o terceiro e o quarto lugar, tendo adotado diversas medidas para coibir a violência. Com isso, a cidade alcançou a segunda posição na nova lista divulgada pelo Ministério Público de Pernambuco. O principal objetivo do ranking é informar o quanto cada município avançou após a adoção de medidas concretas, por parte dos gestores públicos, para reduzir os índices de criminalidade e aumentar a sensação de seguranças nos moradores.
“O MPPE cumpre seu compromisso de respaldar os gestores públicos sobre a eficiência de suas atitudes com o Cidade Pacífica. Eles monitoram seu desempenho e se estimulam a melhorar para conseguir atingir uma boa posição no ranking”, afirma o coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Criminal (Caop Criminal), promotor de Justiça Luís Sávio Loureiro.
Ainda segundo Sávio Loureiro, dezenas de municípios pernambucanos estão em trâmite com o processo de adesão ao projeto. A primeira do novo ranking é Ibirajuba, no Sertão do São Francisco, é a cidade com o mais alto índice de pacificação, seguida por Cabrobó e Lagoa Grande, na terceira colocação.
Na quarta e na quinta posição estão as cidades de Orocó e Petrolina. A primeira saiu da terceira posição, na primeira divulgação do ranking para a posição em que está hoje. Em sexto colocado está a cidade de Caruaru; em sétimo, Cachoeirinha; na oitava posição, Santa Maria da Boa Vista; em nona posição, Floresta; na décima, Altinho. Em 11ª está Bezerro; em 12º está o município de Escada; em 13º está Igarassu; em 14º a cidade de Gravatá, no Agreste; em 15º está Cupira.
O ranking tem como base os dados de criminalidade divulgados pela Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE), quando é possível comparar o desempenho dos municípios logo após eles assinarem Termo de Cooperação Técnica para adesão ao Cidade Pacífica. Assim, se pode avaliar o quanto houve de mudança de um período a outro e o quanto cada município se esforçou para mudar seu cenário de insegurança.
“É um projeto que está se espalhando por Pernambuco. Nós do MPPE defendemos que a sociedade pode contribuir para a sua própria pacificação. Não há como resolver o problema da violência sem contar com a participação popular. O Cidade Pacífica busca soluções de acordo também com as particularidades locais apontadas pelos moradores”, comentou o procurador-geral de Justiça, Francisco Dirceu Barros.
O município pode aderir ao Cidade Pacífica por meio de convênio firmado com o MPPE, por intermédio da promotoria local, devendo implementar no mínimo sete desses eixos, de acordo com a sua realidade.
“São medidas simples que aumentam a sensação se segurança da população, como, por exemplo, melhorar a iluminação das ruas. As pessoas se sentem mais confortáveis em sair de casa, trazendo mais trânsito para os espaços públicos, e os criminosos se sentem mais inibidos em cometer alguma violência”, comentou Luís Sávio Loureiro.
Com o ingresso no projeto, as Prefeituras podem apresentar medidas distribuídas em nove eixos temáticos propostos pelo MPPE. Os eixos são: Guarda municipal pacificadora; Segurança nos estabelecimentos comerciais/bancários; Esporte pacificador/Cultura/Lazer; Mesa municipal de segurança; Proteção integrada pacificando escolas; Empresas solidárias; Transporte pacificador; Iluminação pacificadora; e Pacificando Bares e similares (operação Bar Seguro).
MÉTODO
O Índice de Pacificação é representado numa escala de 0 a 5, onde 0 indica um município menos pacificado. Quanto mais próximo de 5, maior o nível de pacificação do município. O indicador é calculado a partir de uma média ponderada entre o CVLI (Crimes violentos letais e intencionais) e o CVP (Crimes violentos contra o patrimônio).