A Caixa Econômica Federal contratou R$ 17,5 bilhões em empréstimos pessoais no primeiro bimestre deste ano, o que equivale a expansão de 51% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o superintendente nacional de Clientes Pessoa Física da Caixa, Humberto José Magalhães. Sinalização forte, segundo ele, de que o banco oficial poderá alcançar a expansão estimada de 41,2% na carteira de crédito pessoal, que deve chegar ao fim de 2013 com saldo de R$ 78,3 bilhões.
Magalhães diz que a meta é perfeitamente factível considerando-se que a carteira de empréstimos para pessoas físicas tem apresentado crescimento consistente nos últimos cinco anos. Os números da Caixa mostram que a carteira encerrou 2012 com saldo de R$ 55,5 bilhões, ou 51,63% a mais que os R$ 36,6 bilhões de 2011 e os aumentos nos anos anteriores também foram fortes: 36,06% (2011), 25,70% (2010) e 56,20% (2009).
A expansão registrada em 2009 ocorreu, em grande parte, por causa da carência de crédito em 2008, no auge da crise financeira internacional, e a evolução se deu em ritmo menos forte em 2010 e 2011. No ano passado, porém, a concessão de empréstimos foi intensificada com a expressiva redução das taxas de juros, a partir de abril, e ajustes das condições contratuais, o que tem facilitado o acesso ao crédito pelas famílias, segundo Magalhães.
O crescimento acentuado da carteira de empréstimos, principalmente no financiamento de imóveis e de veículos, fez com que a participação da Caixa no segmento de crédito bancário para pessoas físicas evoluísse de 3,51%, em 2007, para 7,89%, no ano passado. Caso as projeções de Magalhães se confirmem, a participação de mercado (market share no jargão dos economistas) pode chegar a 9,60% no final do ano.
“Esse expressivo crescimento é sustentado por uma carteira de crédito saudável, com baixos índices de inadimplência e por um portfólio amplo para o atendimento das necessidades dos clientes”, disse. Um exemplo é o Crédito Aporte Caixa, com garantia de imóvel, que tem taxa de juros entre 0,98% e 1,35% ao mês, mais taxa referencial (TR), dependendo do relacionamento do cliente com o banco, além de prazo para pagamento de até 360 meses. Edição: Fábio Massalli – Agência Brasil
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