Com poucos vereadores na Casa Plínio Amorim e nenhum projeto para apreciar , a tribuna da Câmara virou mais uma vez palanque político. Mas a população parece não ter esquecido que não foi feita a analise do Projeto de Veto do executivo ao reajuste dos salários dos vereadores, que têm até esta quinta-feira (20) para ser votado, senão tranca a pauta e o projeto só voltará a ser discutido após as eleições.
A presença marcante foi de cidadãos amordaçados em protesto a lentidão da Câmara na votação para o julgamento do Projeto do prefeito que pede o veto do aumento de 100% dos vereadores de Petrolina, a partir do exercício de 2013.
Lucas Baqueiro, que é presidente do DCE do curso de Medicina Veterinária da Univasf, frisou que a Câmara apesar de ter instituído tribuna livre para a expressão da comunidade, estaria impedindo os integrantes do movimento de usar o espaço. “Já solicitamos por várias vezes o espaço, mas não estamos sendo atendidos”, reclamou.
Baqueiro se juntou ao movimento ‘Sou contra ao aumento dos salários dos vereadores de Petrolina’ e solicita também do Poder Legislativo o direito atendido por vez e voz na tribuna da Câmara. “Nós somos o povo, se eles representam o povo eles não podem nos calar”, disse, avisando que caso os vereadores mantenham o veto do prefeito as mobilizações serão encerradas, mas se houver insistência dos vereadores de manter o reajuste, que para eles, é abusivo, as manifestações devem se intensificar.
O funcionário público estadual Cleber Pereira destacou que “o movimento é silencioso , mas faz muito barulho no bolso dos vereadores” .