A Câmara de São Paulo aprovou na noite desta terça-feira, por 29 votos favoráveis e 26 contrários, o projeto que aumenta o IPTU na cidade.
Com a mudança, os reajustes serão de até 20% para imóveis residenciais e 35% para os demais em 2014. A partir de 2015, os limites máximos de aumento serão de 10% e 15%, respectivamente.
A gestão Fernando Haddad (PT) que teve de fazer uma série de concessões ao projeto. A sessão desta terça foi antecedida por uma rebelião na base de apoio. Pela manhã, o PSD — partido do ex-prefeito Gilberto Kassab– anunciou que votaria contra.
Na primeira votação, na semana passada, a proposta obteve 31 votos favoráveis, sendo cinco de vereadores do PSD.
O projeto deve virar lei em 30 dias. Para conseguir a aprovação, além de baixar os tetos, Haddad ampliou o número de aposentados com descontos no imposto.
Com o reajuste, metade dos cerca de 3,1 milhões de imóveis da cidade pagarão aumentos seguidos até 2017, quando ocorrerá nova atualização da Planta Genérica de Valores (PGV). São imóveis que valorizaram acima dos limites. Segundo a prefeitura, a inflação estará embutida no percentual de reajuste anual deles. Já imóveis que valorizaram abaixo dos limites, pagarão somente a correção inflacionária. (Folha de S. Paulo)
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