A confraternização de encerramento do semestre da bancada do PMDB custou cerca de R$ 29 mil aos cofres da Câmara dos Deputados. No jantar, oferecido na noite de terça-feira (16) pelo presidente da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), a presidente Dilma Rousseff (PT) e o vice-presidente Michel Temer (PMDB) foram alvos de ataques dos peemedebistas.
Além dos 80 deputados da bancada, também compareceram o presidente do partido, senador Valdir Raupp (RO), os ministros Antônio Andrade (Agricultura) e Garibaldi Alves (Previdência Social). Michel Temer permaneceu por apenas uma hora.
No cardápio, segundo participantes, foram servidos presunto parma, shimeji, camarão e queijo brie – cerca de R$ 355 por pessoa. A bebida alcoólica, entre elas champanhe, foi custeada por Eduardo Alves, uma vez que a Câmara dos Deputados não autoriza esse tipo de despesa.
A informação do gasto com a reunião foi divulgada nesta quinta-feira (18) pelo site da Veja. De acordo com a revista, a nota do empenho para o pagamento do jantar foi obtida pela ONG Contas Abertas.
Segundo a assessoria da Presidência da Câmara dos Deputados, Eduardo Alves fez um jantar “para avaliação dos trabalhos legislativos do primeiro semestre e discussão da agenda parlamentar do segundo semestre”. Há previsão para que Eduardo Alves faça reuniões para discussão do cenário político com outras bancadas em agosto, no retorno do recesso parlamentar.
O valor, afirmou a assessoria, “diz respeito aos orçamentos mais baixos recebidos para locação de mesas, cadeiras, decoração e serviço de buffet”. A Câmara Federal informou ainda que “as atividades de representação, como recepções para delegações estrangeiras, autoridades governamentais e bancadas parlamentares, estão entre os usos permitidos para a residência oficial.” Com informações da Folha de São Paulo
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