Possíveis adversários de Dilma em 2014, o governador pernambucano Eduardo Campos (PSB) e o senador mineiro Aécio Neves (PSDB) têm se aproveitado das insatisfações com a aliança entre os dois maiores partidos da base para construírem acordos com líderes peemedebistas.
Em sua passagem por Brasília, Eduardo Campos, negociou a possibilidade de apoio mútuo com o senador Waldemir Moka (PMDB-MS), que quer lançar sua candidatura ao governo do Mato Grosso do Sul, contra o petista Delcídio Amaral.
Já Aécio Neves aproveitou para propor acordo na Paraíba ao senador peemedebista Vital do Rêgo, que sonha em fazer de seu irmão, Veneziano Vital do Rêgo, governador do Estado. Petistas querem fechar com o PP e apoiar a candidatura do ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro.
Aécio também tem mantido conversas com o grupo de senadores chamados de independentes, entre eles, Ricardo Ferraço (ES), Luiz Henrique (SC), Roberto Requião (PR) e Pedro Simon (RS).
O racha entre o PT e o PMDB já é discutido com naturalidade em alguns estados. No Rio de Janeiro, o PT insiste na candidatura do senador Lindbergh Farias, contra o projeto do governador Sérgio Cabral de lançar seu vice, Luiz Fernando Pezão, para o Palácio da Guanabara. (PE247)
Blog do Banana
