Capital Inicial traz novo show para Petrolina

Por Ricardo Banana
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O Capital Inicial nasceu em 1982 na cidade de Brasília. A banda foi idealizada pelos irmãos Fê (bateria) e Flávio Lemos (baixo) após o encerramento das atividades da banda Aborto Elétrico, com a participação de seus ex-integrantes, ao lado de Renato Russo, e Loro Jones (guitarra), provindo da banda Blitz 64. Em 1983, Dinho Ouro-Preto, após um estágio como baixista da banda “dado e o reino animal” (escrito com letras minúsculas), onde também tocavam Dado Villa Lobos e Marcelo Bonfá, após realizar uma audição para vocalista, entra oficialmente no Capital Inicial.

O primeiro LP, “Capital Inicial”, já pela gravadora Polygram, foi lançado em 1986 e obteve ótimas críticas da imprensa especializada. O LP trazia músicas como “Música Urbana”, “Psicopata”, “Fátima”, “Veraneio Vascaína” (censurada pela Polícia Federal), “Leve Desespero” entre outras, com esse álbum o Capital Inicial conquista o seu primeiro Disco de Ouro.

No ano seguinte, 1987, a banda convida o tecladista Bozzo Barretti para fazer parte de sua formação e lança seu segundo disco, “Independência”, emplacando os hits “Prova”, “Independência”, e a regravação de “Descendo o Rio Nilo”. Mais uma vez a banda conquista o que seria o segundo Disco de Ouro.

O disco “Eletricidade”, lançado em 1991, lançado pela gravadora BMG, marca o início de mudanças no Capital Inicial. O álbum traz uma versão para “The Passenger”, do Iggy Pop, batizada de “O Passageiro”, e composições como “Kamikaze” e “Todas as Noites”. No mesmo ano, foram convidados para tocar na segunda edição do festival Rock in Rio.

Em 1992 começam os desentendimentos no Capital Inicial, o tecladista Bozzo Barretti deixa o grupo, e em 1993, as divergências musicais e pessoais levam o vocalista Dinho Ouro Preto a seguir carreira solo.

Durante este tempo, o Capital Inicial, segue com o santista Murilo Lima (ex-banda Rúcula) nos vocais, mas praticamente desaparece da mídia, levando muitos a acreditar que a banda havia acabado. Porém, a banda se manteve ativa.

Em março de 1998, mais amadurecidos os 4 integrantes originais do Capital Inicial decidem retomar a banda e voltar aos palcos, graças ao grande apoio dos fãs que mantiveram a banda viva durante esse tempo fora da mídia. Com o lançamento do álbum “O Melhor do Capital Inicial”, pela gravadora Polygram, com as músicas de maior sucesso da banda.

Em Julho do mesmo ano a banda assina com a gravadora Abril Music, e gravam “Atrás dos Olhos”. As músicas mais executadas desse disco foram “O Mundo” de Pit Passarel, ex-guitarrista da banda Viper, “1999” e “Eu Vou Estar”. Todas essas músicas tiveram videoclipes com grande repercussão junto ao público da MTV, sendo que “O Mundo” concorreu a cinco prêmios na edição de 99 do MTV Awards Brasil.

Em 2001, o Capital Inicial se apresenta na terceira edição do Rock in Rio, diante de uma plateia de 250 mil pessoas, e o sucesso “Natasha” explode entre as músicas mais executadas nas rádios de todo o Brasil e faz com que as vendas do disco alcançassem mais de 1 milhão de cópias.

Ainda em 2001, a banda se prepara para a gravação do “Capital Inicial – Acústico MTV”, que acaba ocorrendo em Março do mesmo ano. O disco é lançado no dia 26 de Maio, e a primeira tiragem rapidamente se esgota nas principais lojas do Brasil. A primeira música escolhida para tocar nas rádios, “Tudo Que Vai”, de Alvin L. e Dado Villa-Lobos, é tocada no país inteiro.

Em fevereiro de 2002, Loro Jones sai da banda. O guitarrista reclamou do excesso de trabalho, com mais de 150 shows e o agravante de que ao contrário dos companheiros de banda, Jones ainda residia em Brasília, levando-o a constantes deslocamentos para São Paulo.

Assim, Yves Passarel, da banda Viper, assume a guitarra do Capital Inicial, e no mesmo ano a banda lança o disco “Rosas e Vinho Tinto” pela Sony Music. Os hits “À sua maneira” e “mais” explodem nas rádios e o disco alcança a marca de 200.000 cópias vendidas.

Atualmente a banda segue em turnê pelo Brasil.

Fonte: Capital Inicial

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