Política

CARMÉN LÚCIA É RECEBIDA AOS GRITOS DE “GOLPISTA” EM MINAS

Cerca de 50 pessoas fazem uma manifestação na manhã desta segunda-feira, 20, em frente à Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) onde a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, dá palestra que tem como título “O Papel do Supremo Tribunal Federal na Consolidação da Democracia”.

Na entrada da escola, manifestantes questionam, com faixas, o posicionamento do STF em relação ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), e ouviu gritos de “golpista”. Em março do ano passado, quando era vice-presidente do STF, Carmén chegou a dizer que o impeachment não era golpe, porque estava previsto na Constituição Federal.

Em julho do ano passado, o Ministério Público Federal (MPF) inocentou a presidente. O procurador da República Ivan Cláudio Marx, responsável pelo caso aberto no MP do Distrito Federal, chegou a pediu arquivamento do inquérito.

Em sua decisão, Marx levantou suspeitas sobre “eventuais objetivos eleitorais” com as “pedaladas” e afirmou que o caso “talvez represente o passo final na infeliz transformação do denominado ‘jeitinho brasileiro’ em ‘criatividade maquiavélica'” (confira aqui).

Um auditoria do Senado também inocentou Dilma, em junho do ano passado. “Pela análise dos dados, dos documentos e das informações relativos ao Plano Safra, não foi identificado ato comissivo da Exma. Sra. Presidente da República que tenha contribuído direta ou imediatamente para que ocorressem os atrasos nos pagamentos”, diz trecho do laudo (veja aqui).

A ministra faz palestra em aula inaugural da Faculdade Mineira de Direito (FMD), da PUC, da qual é professora licenciada.  (247)

Blog do Banana

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