“Diante dessa dura realidade, depois da amarga e profunda reflexão somos obrigados a comunicar-lhe que a partir de 1º de janeiro de 2015, seremos obrigados a encerrar as atividades da casa da criança”. Este trecho faz parte da carta assinada pelo Diretor Presidente da APAMI Augusto de Souza Coelho, na ultima sexta, 01, produzindo um pânico em meio ao expediente de um dia comum da população petrolinense, solidária e presente às necessidades das comunidades carentes.
Num ambiente tenso e de comoção, nossa reportagem durante o programa TRIBUNA DO POVO, registrou em entrevistas depoimentos de funcionárias que estão há anos testemunhando as “dificuldades, o empenho voluntário da população, as incertezas em meio notícias de corte com gastos, a falta de apoio de parte da sociedade, mas esta casa não vai fechar “, resumiu Luzia de Souza Lima, uma funcionária da Casa da Criança, instituição quase cinqüentenária com trabalhos desenvolvidos por ma congregação de religiosas católicas.
A Instituição é mantida por contrapartidas da União, governo de Pernambuco (muito timidamente) e prefeitura de Petrolina que faz doação da merenda escolar mensalmente. Esses recursos não vêm acompanhando a competição dos preços e a Casa se sente asfixiada pelo desafio orçamentário, realizando cortes aqui e ali, mas agora cortando na própria carne com a decisão da diretoria em fechar suas portas. A Casa da Criança, localizada bem no centro de Petrolina, Avenida Fernando Góes que tem contígua a rua das Laranjeiras, assiste atualmente cerca de 300 crianças de segunda a sexta – feira com expediente integral das sete (07) horas da manhã às dezessete (17) horas. A Casa da Criança integra a iniciativa privada, porém , sem fins lucrativos. A seguir, a carta enviada à Casa da Criança e assinada pelo Diretor Presidente da APAMI Augusto de Souza Coelho.
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