Casa Nova: saída de médicos cubanos gera apreensão

Por Ricardo Banana
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Com seis médicos cubanos trabalhando no município de Casa Nova, norte da Bahia, a decisão do Ministério da Saúde Pública de Cuba, em resposta às “referências diretas, depreciativas e ameaçadoras à presença de nossos médicos”, de acordo com a nota, decidiu que “mudanças anunciadas impõem condições inaceitáveis que não cumprem com as garantias acordadas desde o início do Programa” e vai retirar ”cerca de 8.500 médicos no Programa Mais Médicos”,  de acordo com uma nota veiculada na noite desta quarta-feira (14/11) pelo CONASEMS – Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde e FNP – Frente Nacional de Prefeitos.

Maria de Lourdes Silva Santos, Secretária de Saúde do Município de Casa Nova, disse que a partir do momento da comunicação oficial do Ministério da Saúde, por nota técnica diz que “O SUS agoniza no nosso país e saída desses profissionais terá como maiores prejudicados a nossa população carente”, pois a reposição prometida “não tem nem como ser realizada”, citando o fato que dois médicos de Casa Nova, brasileiros, que saíram do programa por terem passado em concurso em outra cidade, desde junho, ainda não foram substituídos.

“Dois! Imaginem substituir 8 mil médicos, como os de Casa Nova,  trabalhando em localidades do interior com grande distância da sede (Ouricuri e Pau a Pique). Eles moram na localidade dando assistência ao nosso povo sertanejo. Como ficará essa demanda de pacientes sem esse anjos da saúde, que além de atender na unidade básica fazem visitas domiciliares a pacientes acamados, atendem na localidade da sua unidade e na área de abrangência?”, pergunta Maria de Lourdes.  (Ascom)

 

 

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