Caso COAF: Assessor dos Bolsonaro de R$ 1,2 milhão, Fabrício Queiroz sai da toca e vai falar

Por Ricardo Banana
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Com depoimento marcado para esta quarta-feira (19), Fabrício Queiroz vai sair da toca aonde se escondeu desde que o Coaf divulgou sua movimentação bancária “atípica”. Não se sabe ao certo como o motorista vai explicar sua movimentação financeira, apenas que seu ex-chefe tirou a responsabilidade do horizonte como bons e velhos políticos tradicionais envolvidos em corrupção. Flávio Bolsonaro deu de ombros para o escândalo de seu ex-assessor e atirou a responsabilidade no colo do funcionário.

A reportagem do jornal O Globo destaca a fala de Flávio: “quem tem que dar explicação é o meu ex-assessor, não sou eu. A movimentação atípica é na conta dele”.

Segundo a matéria, assinada por Bernardo Mello Franco, “o senador eleito se irritou com os repórteres que faziam perguntas sobre o assunto. ‘Deixa eu trabalhar, deixa eu trabalhar. Não tem nada de errado no meu gabinete’, afirmou. O presidente eleito preferiu fugir dos microfones. Ele chegou a ser anunciado na diplomação do herdeiro, mas não apareceu.”

Mello Franco ainda destaca que “é compreensível que Flávio não veja ‘nada de errado’ no próprio gabinete. A questão é saber se os promotores concordam com ele. Até aqui, sabe-se que um motorista com renda de R$ 21 mil movimentou mais de R$ 1,2 milhão em um ano. Ele recebeu repasses de outros oito assessores do deputado, em datas que coincidem com os dias de pagamento na Alerj.” (Brasil 247)

 

 

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