Casos de dengue estariam aumentando em meio à pandemia de Covid-19 em Petrolina

Por Ricardo Banana
A+A-
Reset

Os Agentes de Combate às Endemias (ACEs), que estão no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), lotados na Secretaria Municipal da Saúde de Petrolina, no Sertão pernambucano, são os protagonistas da série da vida real (vírus chinês no mundo) que começou em março no Brasil. Agora, além do coronavírus, os heróis da saúde estão tendo que se desdobrar para tentar combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.

A categoria que figura como serviço essencial, seguindo a determinação da prefeitura de Petrolina, devem apenas vistoriar os quintais das residências. Mas, com falta de (equipamentos de proteção individual), que deveriam ser cedidos pela prefeitura, o trabalho dos Agentes se transformou em desafio diário e os números da doença estariam aumentando a cada dia na Terra dos Impossíveis.

Do ponto de vista da medicina, o clima úmido, com chuva e calor é ideal para a proliferação do mosquito e o município sertanejo integra os elementos necessários para o aumento do número de casos da dengue, já que está localizado no semiárido nordestino.

Os sintomas de dengue podem ser confundidos com os de Covid-19, pois os sintomas da dengue incluem muitas dores nas articulações, dores musculares difusas, febre e rush cutâneo (pintas vermelhas na pele), além de problemas do trato intestinal, como diarreia.

“Alguns desses sintomas, como a febre, podem se manifestar igualmente na Covid-19. Todavia, nesse último caso, os sinais mais presentes são associados às vias respiratórias – ou seja, tosse seca e falta de ar. A tosse e falta de ar são muito mais comuns na Covid-19 do que na dengue, e a diarreia, por exemplo, é muito mais encontrada na dengue do que na Covid-19”, afirma o médico Luciano Lourenço.

Related Posts