O superintendente de Operações da Chesf (Companhia Hidrelétrica do São Francisco), João Henrique Franklin, reuniu a imprensa na manhã desta terça (10) em Petrolina, para falar sobre a situação hidrológica na bacia do Rio São Francisco, já que a região vivencia uma das maiores crises hídricas dos últimos 84 anos. Em sua explanação, Henrique esclareceu que nesse momento a empresa não só está preocupada na geração de energia, mas também na segurança hídrica a todos os usuários impactados com a redução do acumulo de água no Velho Chico.
“Hoje estamos com uma vazão de 900 metros cúbicos por segundo. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) já recomendou reduzir a vazão para 800 metros cúbicos por segundo”, assinalou o superintendente.
O engenheiro disse que atualmente, o Lago de Sobradinho está com 3% de seu volume.podendo chegar até o dia 3 de dezembro ao volume morto, o que impedirá a geração de energia na barragem. Entretanto, segundo a equipe técnica, a Chesf tem como atender toda a população, já que seu sistema é interligado com todo o Brasil e com outras alternativas de geração de energia eólica e Termoelétrica.
Mesmo sem gerar energia, o engenheiro explicou que a água deverá ser liberada por comportas com a vazão de 800 metros cúbicos por segundo para manter o curso do rio São Francisco, granitificando os abastecimentos das cidades e dos perímetros irrigados.
Segundo João Henrique, a redução da vazão vai garantir “segurança hídrica” aos usuários impactados.
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