Circuito Agro atendeu 150 empreendimentos rurais em cidades do Norte da Bahia em quatro dias

Por Ricardo Banana
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Evento levou oficinas de capacitações a comunidades de Remanso e Pilão Arcado
Comunidades e associações dos municípios de Remanso e Pilão Arcado participaram de oficinas e palestras temáticas com foco na agricultura familiar, pesca artesanal, empreendedorismo, cooperativismo e controle financeiro. As atividades foram realizadas entre os dias 11 e 14 de abril e tiveram o apoio de associações, cooperativas, colônias e prefeituras locais que fazem parte do Circuito Agro desenvolvido pelo Sebrae junto a municípios do Norte da Bahia.
Associados e cooperados de entidades rurais das localidades atendidas foram contemplados com palestras e oficinas que tinham o propósito de levar conhecimentos e capacitações para os trabalhadores de importantes setores produtivos da economia local ligados ao agronegócio. O trainee do Sebrae em Juazeiro, Edlan Amaral, foi o responsável pela condução dos trabalhos.
Durante os quatro dias, foram atendidos em torno de 150 empreendimentos rurais e houve a participação efetiva do público que pôde debater temas como: Agricultura Familiar, Empreendedorismo e Sebrae; Empreendedorismo – Mulheres da Amoma; Despertando para o Associativismo no Campo; Controlando o Meu Dinheiro; e Despertando o Espírito Empreendedor.
Representando a prefeitura de Pilão Arcado, Risomar Barrense, titular da pasta de Agricultura e Meio Ambiente, ressaltou a importância do trabalho do Sebrae no município e que, para ele, é fundamental para o desenvolvimento do setor em toda região. “Queria destacar o formato das oficinas e palestras aplicadas de modo didático, motivadoras e orientadoras, de fácil assimilação pelos participantes, e com informações cruciais para o desenvolvimento do associativismo, cooperativismo e controle financeiro”, observou o secretário.
De acordo com Amaral, a realização de mais uma etapa do Circuito Agro superou as expectativas do Sebrae. “Foram momentos bastante enriquecedores, de trocas mútuas e construção de conhecimento, em que a mulher e o homem do campo ratificaram a importância do Sebrae para os pequenos negócios. Foi uma excelente oportunidade para aumentar a nossa capilaridade de atendimentos, para produtores rurais”, finalizou.
Produtores
A participação efetiva de mulheres na condução de entidades consideradas como um terreno dominado por homens foi algo que chamou a atenção dos realizadores. É o caso de Veraldina Batista da Silva, presidente da Associação Comunitária de Agricultores Familiares e Pescadores de Novo Marco e Adjacências, que foi objetiva ao avaliar o resultado das oficinas.
“Nossa comunidade é muito carente e a presença do Sebrae entre nós preenche essa lacuna na busca de capacitações e conhecimentos para gerir os negócios no dia a dia. Nós agradecemos essa oportunidade e aguardamos ansiosos a realização de novos encontros como esses, tão bem conduzidos pelo facilitador Amaral, de forma objetiva e interativa, falando a linguagem simples do agricultor”, elogiou a dirigente.
Eliane Evangelista é outra mulher que está à frente da Associação dos Pequenos Produtores Rurais de Campo Grande, da localidade de Campo Grande, Pilão Arcado (BA), exercendo o cargo de presidente. Em suas palavras, destacou a relevância dos temas debatidos ao longo do evento. “Os temas apresentados de forma criativa e dinâmica vieram ao encontro das nossas necessidades e, com certeza, deixam um legado de conhecimentos que vão nos servir na condução dos nossos negócios pessoais e coletivos. De minha parte, fica muita gratidão”, atestou a presidenta.
Sérgio Carlos de Souza, agricultor familiar da Comunidade da Lagoa do Anselmo, ressaltou a importância da presença do Sebrae levando conhecimentos para os trabalhadores do agronegócio: “É muito importante participar dessas reuniões, em que os temas apresentados nos ensinam muitas lições, nos fortalece e fortalece a nossa comunidade”. Como exemplo, Sérgio cita a palestra sobre empreendedorismo que, segundo ele, trouxe exemplos e coisas que já acontecem na prática durante as atividades que eles desempenham, mas que eles não sabem o que significa.
Por:Carlos Humberto

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