Assunto é debatido na sexta-feira (18), no VII Congresso Nacional Multidisciplinar de Saúde, no Recife
Redes sociais, estudos, bullying, grandes mudanças no cotidiano e problemas familiares. Esses são alguns fatores que desencadeiam a ansiedade em adolescentes. O número de brasileiros entre os doze e dezoito anos com esse transtorno vem crescendo e ativando um alerta para os cuidados com a saúde mental. Cada situação é tratada de uma maneira diferente pelo profissional. Nesse caso, como os psicólogos devem receber os adolescentes em suas clínicas?
“O mais importante é ser paciente e deixá-los confortáveis para que possam compartilhar suas inseguranças, medos e emoções. O atendimento será feito, em grande parte, por meio da conversa e da escuta. O objetivo é ter o adolescente refletindo sobre seus problemas e, com o auxílio do profissional, chegar a sua própria conclusão”, explica Márcia Karine Monteiro, coordenadora do curso de Psicologia do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Paulista.
É preciso ter um cuidado com essa faixa etária, pois as pessoas estão passando por transformações e não têm uma inteligência emocional bem desenvolvida. Por exemplo, é possível que eles se recusem a falar nas primeiras sessões e não queiram aceitar os concelhos dos psicólogos.
Congresso
Com o tema “Cuidado e manejo da ansiedade na clínica psicológica com adolescentes”, Anna Karla Vasconcelos, psicóloga clínica da infância e adolescência, vai aprofundar o assunto durante o VII Congresso Nacional Multidisciplinar de Saúde: inovações científicas e tecnológicas da Saúde e o mercado de trabalho. O evento acontece de 17 a 19 de novembro, no Centro de Convenções de Pernambuco, e é organizado pelas unidades do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau e das Faculdades UNINASSAU da Região Metropolitana do Recife.