A Organização de Aviação Civil Internacional (Oaci) reafirmou, nesta quinta-feira, a necessidade de que os pilotos de avião sejam submetidos a revisões médicas periódicas – física e psicológica -, após a tragédia com o avião A320 da Germanwings, provocada de forma intencional pelo copiloto.
“Os pilotos de avião devem passar por um exame médico periódico, realizado por um especialista em Medicina Aeroespacial, que inclua, ao mesmo tempo, uma avaliação física e mental”, defendeu a Oaci, agência especializada da ONU, em um comunicado para reforçar práticas e padrões recomendados.
“Se esse acompanhamento médico levantar preocupações, outras avaliações – mais especializadas – podem ser realizadas, incluindo testes neuropsicológicos”, acrescentou a Oaci, que tem sua sede em Montreal, no Canadá.
Além disso, sete companhias aéreas já anunciaram que vão manter duas pessoas na cabine durante todo o voo. São elas: as britânicas Virgin Atlantic, Easyjet e Thomas Cook, a norueguesa Norwegian Jet e as canadenses Air Transat, Air Canada e Westjet.
O acidente do A320 da Germanwings – que caiu nos Alpes Franceses, no sudeste do país, e deixou 150 mortos – foi causado deliberadamente pelo copiloto, o alemão Andreas Lubitz, de 28 anos, segundo autoridades da Justiça francesa.
As razões para a atitude do copiloto permanecem desconhecidas. De acordo com os investigadores, não há indícios que levem a pensar em ato terrorista.
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